Quem prefere algo mais básico pode ir de bife de soja com salpicão e arroz integral ou pappardelle vegano “della mama” (acompanhado de almôndegas de grão-de-bico). Há até um medalhão – mas feito com ricota e guarnecido com salada e arroz com sementes de mostarda e açafrão.
Para ampliar a oferta de produtos a preços mais acessíveis, surgiram cooperativas alimentares como a Portinha, união dos coletivos de produção de comida vegana Botequim da Liberdade, Ana e Clara, Caracol Cooperativa, Adelitas e Sóbria Mesa. Por sua vez, VegNagô, outra cooperativa do gênero, aposta na cozinha itinerante focada em comida baiana e africana.
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DE BIKE
O ciclista também faz entregas de congelados, pastas, bolos e conservas, além de participar de eventos como a Praia da Estação e a Feirinha Estelar , realizada quinzenalmente no Espaço Comum Luiz Estrela. Até um colorido churrasco vegano – de legumes e seitan (carne de glúten) – já rolou por lá!
Domingo, ele vai oferecer um “tapiocaço”, com ingredientes trazidos diretamente de Belém do Pará. O evento está marcado para as 16h20, na Rua de Juiz de Fora, 114-b, Barro Preto.
Feijão-tropeiro à moda do Paulo
Há 10 anos, quando se tornou vegetariano, Paulo Renato de Freitas começou a se aventurar na cozinha. O primeiro prato que preparou foi o tradicional e mineiríssimo feijão-tropeiro. Nem tão “tradicional” assim, é verdade, pois leva torresmo de soja, salsicha de seitan e pururuca de trigo. Desde então, Paulo Renato criou outras 35 receitas. Inventou, por exemplo, a bacalhoada com tirinhas de carne de soja temperadas com algas, leite de coco e alcaparras. De suas panelas também saiu o nhoque vegano.Atualmente, ele é proprietário do Carro de Lanches Vegetarianos BH, cujas três unidades atendem na Praça da Liberdade, na Pampulha e em Contagem.
Jaca verde, a “prima”do frango
Ana Luiza Zocrato, de 24 anos, do coletivo Ana e Clara, vende produtos veganos. Também se dedica à comida funcional, com alimentos que oferecem algo mais que cumprir as funções nutricionais básicas. Acredita-se que possam até ajudar a reduzir o risco de algumas doenças.
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A coxinha de jaca também aparece no Olÿmpia Coop Bar, no Edifício Maletta, cujo cardápio é totalmente vegano. Outras opções que atraem a freguesia por lá são as porções de quibe, falafel e tapioca. O prato primavera árabe oferece quatro pastas (de pimentão, coalhada seca, homus e berinjela) para serem degustadas com pão sírio.
“Quando estou atendendo, os clientes perguntam se não tem batata frita ou algum prato com carne. Indico o quibe e eles não se arrependem”, conta Bruna Ferreira, de 22, integrante da cooperativa responsável pela casa.
O toque final fica por conta dos variados molhos que acompanham as porções, como o de abacaxi ou manga com pimenta-rosa e limão com gengibre. Prove!