A baguete da primeira tem o mesmo preço do pão francês da segunda (R$ 11,60, o quilo), pois o objetivo da casa é oferecer produtos de maior qualidade ao público mais amplo. Não são produtos artesanais, uma vez que todas as etapas são realizadas por máquinas, mas o uso do fermento natural (ou levain, obtido a partir de mistura de água e farinha) melhora textura, aroma e sabor. Completa a proposta o uso do forno de lastro (pedra refratária).
Basicamente, um único funcionário é capaz de fazer a baguete do início ao fim. O forno fica de frente para o salão, totalmente à vista do freguês. No início, eram três fornadas por dia, mas a frequência vem aumentando e pode chegar a 10 – a primeira sai às 6h. A receita veio do técnico da marca francesa. “O uso do levain dá leve acidez, deixa o pão mais suculento e a casca crocante, sem ser dura demais. A pedra refratária contribui para essa crocância”, explica Aldrin Gandra, o outro sócio da casa.
Inicialmente, a intenção era vender apenas baguetes, conta Gandra. Entretanto, o cardápio foi aumentando e os proprietários perceberam que a freguesia já chegava esperando encontrar outros produtos. Isso motivou a montagem de um empório ainda tímido, com vinhos (quase todos da Wine), cervejas (da mineira Bäcker), doces (como o caramelo artesanal de Itabirito), conservas, molhos e, entre os importados, queijos, manteigas e frios.
Amanhã, a casa vai promover degustação de pães para crianças, às 10h30, permitindo que elas modelem a massa com as próprias mãos e conheçam a produção. A entrada é franca e não requer inscrição prévia, mas está sujeita à lotação do local.
BAGUETERIA FRANCESA
Avenida Santos Dumont, 211, Centro. (31) 3023-0023. Aberto de segunda a sexta-feira, das 6h às 19h; sábado, das 6h às 14h.