saiba mais
Sorvete que brilha no escuro é lançado na Inglaterra
Sorveteria argentina Freddo oferece cerca de 30 sabores no Diamond Mall
Designer usa creme de leite fresco no lugar de gordura hidrogenada e cria sorvetes artesanais
Italianos mantêm sorveteria em BH aos moldes do país de origem
Bucaneiro Barezinho no Anchieta oferece carta especial de shots
Para os que buscam novidade, pode ser boa ideia conferir a nova linha criada por Carlos Sia, que comanda a pequena Inventiva, no Santa Efigênia. Inspirado em chás, ele acaba de colocar em seus freezers os sabores hortelã; erva cidreira; canela; maracujá com gengibre; e abacaxi com gengibre e canela. Sem recorrer a saquinhos industrializados e fazendo a infusão dos ingredientes diretamente na base do sorvete, composta por leite, creme de leite, leite em pó e açúcar. O quilo sai por R$ 50,90.
O pai dele é proprietário de laticínio em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, e fornece boa parte dos insumos usados na produção. Da “coleção” passada, inspirada em doces que remetem à infância (como palha italiana, pudim e beijinho), ficou o sabor pavê da vovó, que leva chocolate, creme de ovos e biscoito champanhe. Atualmente, os sorvetes mais vendidos são os de chocolate, nata com mascarpone, doce de leite com nozes e tortinha de limão. Há também sorbets e opções sem açúcar e sem lactose.
Com freguesia grande e fiel, a Charme, no Padre Eustáquio, é porto seguro dos que buscam sabores tradicionais. A casa foi inaugurada em 1991, com a produção a cargo de Messias Augusto Coelho, ex-técnico em eletrônica (ele consertava TVs) que sempre gostou de cozinha e hoje passou o bastão para as filhas, Natália e Jéssica, formadas em engenharia de alimentos e gastronomia, respectivamente. “Queremos expandir e estamos olhando pontos em bairros como Buritis e Belvedere”, revela Jéssica.
Por R$ 39 (quilo), a sorveteria vende cerca de 50 sabores, sendo nozes, frutas do bosque, abacaxi com chantilly, pavê, romeu e julieta. Entre os novidades, destaque para o de Ovomaltine, seguido pelos de torrone, creme português (creme com frutas cristalizadas), amêndoa com Nutella e Charge (que leva chocolate, amendoim e pedacinhos do próprio bombom). A produção é semanal e tem como base o leite integral. A loja tem ar-condicionado.
MANGA-UBÁ É de cair o queixo a informação de que a sorveteria Universal, aberta 1930 pelo italiano Artur Spina, ainda hoje bata toda sua produção nas mesmas máquinas Carpigiani que o fundador mandou trazer do país natal. “Como não usamos estabilizantes nem emulsificantes, se fôssemos bater outros sorvetes aqui, eles estragariam nossas máquinas”, explica Liliane Lacôrte, bisneta de Spina e quarta geração no comando da casa. A cremosidade, explica, é obtida ao bater os sorvetes por 40 minutos.
Hoje com cerca de 60 sabores disponíveis (à base de leite; os de fruta levam água), a sorveteria tem como um de seus principais sabores o queimadinho (coco queimado), seguido dos de doce de leite, maracujá e chocolate meio amargo com doce de leite e castanha do pará - este último é uma das “novidades” da casa, criado há cerca de três anos. A disponibilidade dos sorvetes de fruta varia em função de sazonalidade: manga, por exemplo, só ubá. Uma bola sai por R$ 5 e duas, por R$ 9. A casa trabalha com sorvetes diet.