Sua preferência por comer algo mais apimentado, em vez de algo mais leve, pode ser determinada por seu tipo de personalidade, pelo menos é o que sugere um novo estudo realizado nos EUA.
Apresentado durante a Reunião Anual do Institute of Food Technologists e Expo Food, em Chicago nesta semana, a pesquisa mostra uma correlação entre tipos de personalidade e preferências por pimentas e especiarias com paladar mais "quente".
saiba mais
-
Lúpulo conquista paladar dos consumidores de cerveja no Brasil
-
Aumentam reclamações por restrição ao comércio de galinha caipira
Celebrado na mesa de vários povos, o macarrão está de volta às origens
Pratos picantes são favoritos dos homens com mais testosterona, aponta estudo
KFC aposta em fast food de comidas leves para ampliar mercado nos EUA
Para medir isso foi usado o Inventário Arnett de Busca de Sensações (AISS, na sigla em inglês), que define a disposição de uma pessoa para buscar uma simulação de romance e intensa. Aqueles do grupo que ficaram acima da média da pontuação estabelecida pelo AISS são considerados mais abertas a riscos e a novas experiências, enquanto os de pontuação abaixo da média são tidos como menos dispostos a fazer essas coisas.
Os participantes receberam 25 micrômetros de capsaicina, o componente ativo da pimenta, e a eles foi pedido que classificassem o quanto gostavam de uma refeição picante conforme a sensação de "queimar" da capsaicina se intensificava. Aqueles no grupo abaixo dos pontos médios do AISS rapidamente não gostaram da refeição assim que a queimação aumentou. Enquanto os que estavam acima das médias do AISS consistentemente gostaram da refeição conforme a sensação de "queimar" aumentava.
"Teoricamente, sabemos que a intensidade da queimação e o gosto estão linearmente relacionados", disse Byrnes. "Quanto mais irritante um composto ou um alimento fica, menos as pessoas devem gostar. Mas isso não é sempre o caso."