O sexismo é apontado logo no início do jogo, quando Peach convida Mario, o protagonista, para uma festa no castelo e ainda acrescenta que "fará um bolo" para a ocasião. "É 2016, então por que Super Mario ainda está salvando uma princesa que faz bolos?", critica o site Recode.
As acusações também chegam pelo Twitter: "Super Mario Run é divertido e tudo mais... mas por que Peach deve fazer um bolo para a festa? Não podia ser a DJ ou alguma coisa do gênero?", escreveu Kate Sommers-Dawes, vice-diretora da Mashable.
"As retrógradas políticas de gênero do Super Mario Run são desapontantes, até esse tweet me faz sentir um cliché", comentou Chris Suellentrop, colaborador de cultura digital do The New York Times.
Há cinco dias de seu lançamento em 151 países, o videogame exclusivo (ainda) para iOS faturou US$ 4 milhões no primeiro dia, oferece apenas três fases gratuitamente. Depois é preciso desembolsar 9,99 euros para continuar jogando.
Após o sucesso do Pokemón Go, a aposta da marca japonesa é ainda uma incógnita. No entanto, as ações da Nintendo caíram nos últimos dias, e fecharam a -7,1% na última segunda-feira (19) em Tóquio.
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