Gleici Damasceno, campeã do BBB 18, relity show da TV Globo, nunca escondeu ser petista, inclusive comemorou na saída do confinamento gritando "Lula livre!". À época, assim que saiu da casa mais vigiada do Brasil, ela foi avisada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha sido preso, e por isso a manifestação.
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A acriana é filiada ao Partido dos Trabalhadores. Atualmente, ela já declarou apoio e faz campanha ao petista para as próximas eleições. O político é pré-candidato ao Planalto em 2022. Gleice esteve no evento que lançou a pré-candidatura de Lula (PT) em uma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSB).
Em entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Pasin, do portal Uol, ela abriu o jogo sobre ser uma espécie de "plataforma política" nos dias atuais.
"Não me sinto assim. Acho isso sério e pesado. Mas acredito que é importante que as pessoas saibam meu posicionamento para que tudo que eu acredito fique claro. Para selecionar quem fica perto de mim", explicou.
"As pessoas me associam a ele, me pedem que eu faça o 'L'. Sou filha de programas sociais. Essa é a minha história, e fico honrada quando alguém chega perto de mim e grita 'Lula Livre'. Passo a entender que ocupo uma visibilidade importante e que o que acredito está claro a todos", acrescentou.
No entanto, nem tudo são flores, ela destacou que em seu trabalho como influenciadora digital já ouviu "nãos" por conta de seus posicionamentos políticos. Sair de cima do muro gera engajamento e posicionamento entre os fãs, mas tem gerado boicote de empresas que não querem suas ações publicitárias atreladas a algumas opiniões.
"Perdi e perco trabalhos e marcas por ter um lado político bem definido. Acho isso uma bobagem. Quando você contrata um influenciador que tem um posicionamento firme, isso traz valor para a sua empresa, agrega. A verdade é que eu também não quero representar marcas com posicionamentos diferentes do meu, então temos aí um filtro".
Gleici Damasceno
A influencer que já chorou na web por conta dos haters nas redes sociais, hoje em dia tem um discurso difente e os convida a conhecê-la melhor. "O hate em cima de mim é exagerado. E me pergunto sempre: 'por que? nem me conhecem'. Gosto de bater papo. Não querem me conhecer por conta do meu posicionamento? Deveriam se propor a isso", afirmou.
Gleici Damasceno também reforça que seus posicionamentos são bem mais profundos do que apenas a definição se "é de direita ou esquerda". "Há coisas na esquerda que eu defendo faz tempo e as pessoas nem sabem. Por exemplo. Dizem: 'Ah, você é a favor do aborto porque é de esquerda'. Não. Essa é uma discussão que está em mim há anos. Não é simplesmente que sou a favor. São, de fato, discussões profundas. Vai além de ser de um lado ou de outro", finalizou.