Nesta terça-feira (31/05), Carol Nakamura e o marido, Guilherme Leonel, fizeram um esclarecimento nas redes sociais e informaram que seu filho adotivo, Wallace, de 12 anos, voltou para a mãe biológica. Porém, a decisão foi por vontade própria.
saiba mais
Internado, Tonico Pereira homenageia Milton Gonçalves e lamenta briga
'Não arrombaram a porta, entraram com senha', diz marido de Carlinhos Maia
Repórter da Globonews, Nilson Klava se casa com cerimônia reservada no Rio
Viih Tube fala sobre dois meses do acidente de Rodrigo Mussi: 'É cuidado'
Tadeu Schmidt comemora 24 anos de casamento com texto emocionante
Carol foi a primeira a revelar o assunto. No story do Instagram, ela desabafou que, após três anos com a criança, a decisão foi triste e sofrida, entretanto, precisou respeitá-lo, mas sente muita falta.
"Sempre foi muito amado e ele tem consciência disso. Ele tem uma mãe biológica. Uma criança que cresce sem regra, é muito difícil", iniciou a dançarina.
Segundo ela, o menino estava descumprindo as ordens do casal e faltando na escola. "Tive que respeitar a vontade dele. Wallace estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele [processo interrompido devido à pandemia]. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo, ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá", revelou.
Desabafo de Guilherme Leonel
Guilherme, então, também se pronunciou. No Instagram, ele compartilhou uma imagem da criança seguida de um texto emocionante. No desabafo, ele também comentou as dificuldades na criação do filho adotivo.
"Meu sonho era vê-lo voando na vida! Eu sempre afirmei: esse molque chega aonde ele quiser. Com a malandragem de vida, a inteligência que tem e todo suporte que damos, ele vai voa!
Mas nem sempre as coisas saem como a gente quer, e não temos controle sobre as vontades alheias. E infelizmente a vontade dele foi partir, voltar para a casa da mãe biológica.
E por mais doloroso que seja para nós, temos de entender e respeitar. Afinal, não sei como reagiria se estivesse na pele dele.
Você viver em um mundo completamente avesso aquele que vivia, aonde existem regras, horários, compromissos, obrigações… Tudo isso, depois de viver 9 anos, sem se quer conhecer nenhuma das palavras mencionadas acima. Sem saber ler, escrever…
Mas, o que prezamos é a felicidade dele, mesmo sabendo que dificilmente terá um futuro.
Porém, oramos e pedimos com muita fé a Deus, para que ele se encontre e seja um bom menino, dedicado, estudioso, esforçado… e carregue consigo os ensinamentos que passamos todos os dias que tivemos juntos.
Para todos que perguntam incessantemente, esta é a verdade, a triste verdade, da qual não temos nenhum prazer em contar, pois nos machuca, não esperávamos que fosse desta forma.
Logo, pedimos respeito a dor do próximo, pois se vocês se preocupam e sentem saudades, imagine a gente? Que desenhou toda uma história juntos, abdicamos de muitas coisas para dar o melhor a ele.
Jamais imaginaríamos que fosse desta forma, mas foi, e estamos superando."