Luiza Brunet completa nesta terça-feira (24/05) 60 anos, e diz estar em sua melhor fase. A modelo foi considerada uma das mulheres mais desejadas do Brasil nos anos 80, concorrendo com Xuxa Meneghel, Luma de Oliveira e Monique Evans.
Brasil só teve uma madrinha em Copas do Mundo. Musas, foram várias. Madrinha, só ela eleita pelos próprios jogadores que disputaram a competição de futebol.
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"Sempre fui uma menina batalhadora, com meus preceitos, firme em seu propósito. No meu auge como modelo, você não tem noção da quantidade de assédio.
Eu aparecia pelada na Playboy, viajava à beça, era madrinha da Seleção Brasileira, um ambiente só com homens… Dá para imaginar", relembrou. "Recebia investidas de jogador de futebol, empresários, mas eu não me corrompi. Não estava procurando dinheiro", acrescentou.
Em 2016, ela foi agredida pelo ex-companheiro, em um hotel em Nova York, nos Estados Unidos da América. Teve o rosto desfigurado e quatro costelas e um dedo quebrados. Lírio foi enquadrado na Lei Maria da Penha.
Desde então, Luiza luta para defender outras mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil e no exterior. Questionada pela publicação sobre se já havia outros sinais de violência no relacionamento antes da agressão, ela confessa que sim.
A doença em questão era um tumor benigno, mas agressivo, que Brunet precisar realizar uma histerectomia total em 2014 - retirada do útero e do colo do útero. "Isso acontece porque quando guardamos rancor e outros sentimentos ruins. Seu corpo indica de uma certa forma. Hoje, sozinha, estou saudável por dentro e por fora", destacou.
Luiza também reforçou que nunca mais conversou o ex. "Não é nunca houve um pedido de desculpas! Isso não existe.
Atualmente, essa história não me machuca, de verdade. Nosso começo foi maravilhoso. E o final, depois de seis anos, me transformou na mulher que sou hoje. Hoje, completo 60 anos e estou no meu melhor momento. Falo o que eu quero e não tenho medo de ninguém. Estou livre", declarou.