Após encerrar seu contrato com a TV Globo em julho de 2021, Reynaldo Gianecchini passou a se posicionar politicamente e afirmou que finalmente entendeu que vivia dentro de uma bolha de privilégio.
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"Sou privilegiado, não tive problemas financeiros e percebi que eu era desconectado da realidade. Comecei a doar meu salário, ser mais empático, e aprendi sobre política e racismo", contou.
"Na Globo a regra era não falar de política, mas tive que me posicionar porque o governo de Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia", acrescentou.
Filho de professores, Gianecchini afirmou que ficou aborrecido ao ver vários setores da sociedade sem apoio do governo federal.
"Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação no país está, isso sem falar do setor cultural. O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro", desabafou.
Agora com olhar mais crítico, o eterno galã reconhece que Da cor do pecado (2004), novela de João Emanuel Carneiro na qual foi protagonista ao lado de Taís Araújo, tem um título problemático. Reynaldo também destacou que parou de aceitar trabalhos em elencos majoritariamente brancos.
Pronto para estrelar a segunda temporada de Bom dia, Verônica, sucesso nacional da Netflix, o ator vive um vilão de acima de quaisquer suspeitas que está por trás da perigosa organização criminosa da trama, responsável por infiltrar aliados em cargos importantes na polícia e no judiciário. Na história, será um inimigo complicado de ser combatido, mas Verônica (Tainá Müller) vai ter que tirar isso de letra, bem como na primeira temporada.
A obra deve contar com seis capítulos.
O artista também foi confirmado como um dos protagonistas da primeira telessérie da HBO Max, Segundas intenções. Reynaldo Gianecchini fará um cirurgião com boa índole na telessérie, termo que a gigante vem utilizando para designar suas novelas.