Condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro, Robinho foi à Justiça brasileira para tentar uma liminar que o autorize a rodar com seu patinete elétrico livremente pela Baixada Santista sem que seja abordado pela polícia ou de ter o veículo apreendido novamente pelos agentes.
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De acordo com as informações dada em primeira mão pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL, o alvo da ação é o departamento de trânsito de Santos, litoral de São Paulo.
O ex-atacante da Seleção Brasileira teve o patinete apreendido em 30 de novembro de 2021, quando passeava pela orla da praia na Avenida Vicente de Carvalho.
O ex-futebolista foi à Justiça para conseguir retirar o veículo do pátio e pediu que o tribunal lhe conceda "o direito à liberação e uso do patinete elétrico".
Segundo a publicação, a apreensão feita no ano passado aconteceu pela ausência de registro de órgão de trânsito competente e falta de habilitação do condutor.
No processo, Robinho se comprometeu a não transitar mais com o veículo até que o poder público regulamente a sua utilização, caso seja o entendimento do tribunal.
O ex-atleta ainda pediu para não ter que arcar com taxas ou multas de qualquer natureza.
A Justiça permitiu a retirada do equipamento de mobilidade individual, mas não liberou sua utilização. O patinete elétrico de Robinho é o modelo X12 3.000W, que se assemelha a uma moto Scooter, diante deste cenário, os policiais apreenderam o veículo e levaram ao pátio municipal.
Os veículos elétricos não possuem chassi ou possibilidade de emplacamento junto ao DETRAN. Sendo assim, não existe uma padronização a nível nacional.
Ou seja, existe um limbo na legislação sobre sua utilização em vias públicas e deve seguir as leis de trânsito da região em que você deseja transitar.