O apresentador do podcast "Flow", Bruno Aiub, conhecido como Monark, defendeu que deveria existir um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei.
A opinião do famoso foi deferida nesta última segunda-feira (07/02), durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB).
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Em solo brasileiro é proibido fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas e objetos de divulgação do nazismo, conforme o artigo 1º da Lei 7.716/89. Caso seja caracterizado o ato de divulgar ou comercializar materiais com ideologia nazista, a pena varia entre um e três anos de prisão, com multa, segundo informa o UOL.
Em seguida, Tabata rebateu o apresentador, afirmando que o nazismo coloca a população judaica em risco. "Liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco coloca a vida do outro. O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco", disparou a deputada.
"As pessoas não têm o direito de ser idiotas?", questionou o apresentador. "De que forma ? Quando é uma minoria, não põe. Mas era quando era uma maioria", complementou, sem levar em conta o Holocausto na 2ª Guerra Mundial, que matou milhões de judeus pelo nazismo.
"A comunidade judaica até hoje tem que se preocupar com sua segurança porque recebe ameaça. O antissemitismo é uma coisa que tem ser combatida todos os dias", respondeu Tabata.
Nas redes sociais, o apresentador pediu desculpas e afirmou estar bêbado no momento. Contudo, essa não é a primeira vez que Monark faz declarações contraditórias e já chegou a discutir com algumas convidadas do podcast por ter uma opinião diferente e não se basear em dados no momento das argumentações.
Nos comentários, diversos internautas mostraram seu descontentamento com as falas do podcaster e lembraram a ele que tais alegações podem ser consideradas crime. "Tem coisas que não da pra desculpar, de vdd mano", disse um; "Mano, desculpa não adianta se tu continua sempre falando merda caralh#", disse outro; "Deveria estar preso", disparou mais uma.