Após Ivete Sangalo ter sido criticada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL) depois de sua alta médica na última quarta-feira (05/01), ao deixar o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internado por obstrução intestinal. Ingrid Guimarães comprou a briga e saiu em defesa da cantora.
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"Boçal! até parece que Ivete precisa de lei. Esse é o sonho dele: que a gente precise dele para alguma coisa", disparou Ingrid. Luísa Sonza concordou com a mais nova contratada do Amazon Prime Vídeo e também aproveitou para disparar sua crítica à Bolsonaro: "Nossa exatamente! Ridículo", escreveu a cantora em caixa alta nas redes sociais.
Vale destacar que, a Lei Rouanet faz parte do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), onde um artista, produtor cultural ou instituição precisa submeter uma ideia para análise da Secretaria Especial da Cultura e, só então, estar apto a receber os recursos do governo.
Após aprovação, o projeto tenta captar recursos junto a empresas ou pessoas físicas.
Confira, abaixo:
Entenda a treta
A rixa entre Ivete Sangalo e Jair Bolsonaro começou depois que ela incentivou o público a puxar coro contra o líder do Executivo.
Em um show realizado em Natal, no Rio Grande do Norte, a cantora dançou com os fãs gritando "Ei Bolsonaro, vai tomar no c*". Nas imagens, ela provoca o público a gritar mais alto. "Não ouvi", diz a baiana, que dispara: "Tá baixinho". ." Vai acabar escutando de tão alto que foi".
O vídeo viralizou nas redes sociais nos últimos dias e apoiadores do presidente resolveram criticar a artista e subiram a tag #IveteVaiTomarNoCool, que ficou nos Trending Topics do Twitter.
De férias em Santa Catarina, Jair não havia comentado o fato até a última quarta-feira. Durante a coletiva de imprensa que concedeu ao ter alta hospitalar, ele alfinetou Ivete ao citar mudanças na Lei Rouanet.
"Estamos mexendo na Lei Rouanet. Quando eu entrei no governo, o limite para museus, por exemplo, era R$ 60 milhões. O limite para artistas era R$ 10 milhões por ano.
Eu passei imediatamente para R$ 1 milhão, conversando com Mário Frias agora e vamos passar nos próximos dias para R$ 500 mil o limite", iniciou.
"Nós queremos a Lei Rouanet para atender aquele artista que está começando a carreira e não para figurões ou figuronas como a querida Ivete Sangalo", disparou.
"Ela está chateada, o José de Abreu está chateado, porque acabou aquela 'teta' deles gorda de pegar até R$ 10 milhões por ano da Lei Rouanet e defender o presidente de plantão.
Eu não quero que me defenda, eu quero que fale a verdade a meu respeito", acrescentou.
Entretanto, Bolsonaro acabou criando uma fake news contra a cantora. De acordo com os dados no VERSALIC, Portal de Visualização do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura, não registram nenhum projeto de Sangalo ou de empresas de que é sócia.
De acordo com as informações do colunista Lucas Marchesini, do jornal Metrópoles, só dois projetos têm o nome da estrela no título.
Um, de 2016, chegou a ser autorizado a captar até R$ 1.301.725,00, no entanto, não conseguiu nenhum recurso e a proposta foi indeferida.
O segundo, de 2017, buscava desenvolver um roteiro sobre uma história ficcional de animação, intitulado Ivete Sangalo e a Máquina de cronos que levava a cantora em uma viagem no tempo, mas também não foi aprovado.
Em busca pelo CNPJ da IESSI Music Entertainment, empresa fundada por Ivete Sangalo que cuida dos eventos e projetos relacionados à baiana, não há nenhum indicativo da artista como proponente. Logo, ela nunca foi beneficiada de nenhuma forma pela política de incentivo do Governo Federal.