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A DOR DA SAUDADE

Fábio Porchat chora ao lembrar de Paulo Gustavo: 'Foi muito esquisito'

Fábio Porchat e Paulo Gustavo no palco com Infraturas, peça escrita pelos dois - Foto: Alexandra Arakawa 

Fábio Porchat deu uma entrevista ao Venus Podcast nesta terça-feira (14/12). O ator e comediante falou sobre diversos assuntos, como política, o Porta dos Fundos e não deixou de comentar sobre sua ligação com Paulo Gustavo, o que o fez chorar de emoção.


 

Porchat e Paulo foram colegas de turma na CAL (Casa de Artes das Laranjeiras) e se formaram juntos como atores, trabalhando em diversos projetos. Ao lembrar de toda trajetória ao lado do amigo, que faleceu em maio por conta da COVID-19, Fábio não conteve as lágrimas.

 

"Eu e o Paulo viramos um acontecimento na escola. Porque eram uns meninos engraçados, que estavam o tempo todo fazendo alguma coisa. (...) Isso foi uma maravilha. E aí eu me formo na escola de teatro em 2005, com o Paulo, fazendo a mesma peça e o mesmo personagem. Eu fazia o João Ternura jovem e ele fazia um João Ternura 'do limbo'", relembrou o ator, já aos prantos.


 

"Foi muito esquisito o que aconteceu esse ano", disse Fábio, em referência ao falecimento do amigo. "Era muito curioso, a gente não contracenava porque ele era eu 'do limbo', alguém que já estava em outro lugar", completou.

 

Por fim, Porchat lembrou que cada um seguiu um caminho artístico diferente a partir do momento em que Paulo escreve sua grande obra, o Minha Mãe É Uma Peça e Fábio passa a integrar o núcleo de roteiristas do Zorra Total, da TV Globo.

 

Confira o momento emocionante: