Cauã Reymond abriu o jogo no último domingo (21/11) em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo e falou sobre a conturbada relação com os pais, a astróloga Denise Marques, que morreu vítima de um câncer em 2019, e o psicólogo José Marques.
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O ator contou que a família da mãe era muito pobre, já a do pai era classe média.
"Os meus avós paternos foram incríveis: pagavam os meus estudos e faziam mercado. Iam até Friburgo e levavam tudo para nos ajudar", relembrou.
"Minha mãe não foi carinhosa e meu pai foi ausente, apesar de ter ido morar com ele. Não guardo rancor e abraço toda a minha história. Quando era mais novo, eu não abraçava", refletiu o artista, afirmando que o pai era linha dura. "Ele era psicólogo, mas em casa não tinha nada de psicologia! Tinha nome na comida na geladeira! Acho que comia tanto que ele precisava demarcar os territórios", disparou, aos risos.
Cauã reforçou que desde muito jovem ajudava a sustentar a família, no entanto, se a mãe dele ainda estivesse viva não seria capaz de falar isso publicamente.
Pai de Sofia, de 9 anos, fruto da união com a atriz Grazi Massafera, ele procura ser presente e priorizar o tempo com a filha.
"Tenho guarda compartilhada, de segunda a segunda, uma semana. Poder dar o meu melhor como pai é mais do que quebrar um padrão da minha família, é uma questão de sobrevivência. Eu tenho esse compromisso", afirmou.
Retorno
O protagonista de Um lugar ao sol, na pele dos gêmeos Cristian e Renato, na primeira novela das nove inédita depois do início da pandemia, da TV Globo.
Vale destacar que o último folhetim de Reymond na emissora carioca foi em A regra do jogo (2015).
"Esse é sem dúvida o trabalho mais difícil que já tive em complexidade", declarou o ator, durante a coletiva virtual da obra no início deste mês.