O avião que levava Marília Mendonça para uma apresentação em Caratinga (Minas Gerais), era alvo de denúncias da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
De acordo com relatório do Ministério Público Federal, ao qual o Notícias da TV teve acesso, "a empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros".
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Velório de Marília Mendonça pode reunir mais de 100 mil pessoas em GoiâniaRelembre artistas que morreram em desastres aéreos'Não acredito': Famosos, amigos e fãs lamentam a morte de Marília Mendonça Marília Mendonça arrastou multidões e colecionou sucessos em curta carreiraFãs fazem fila em torno de onde está sendo velado corpo de Marília MendonçaCom a morte de Marília, internautas se preocupam com Maiara e MaraísaNo documento constam, também, outros problemas encontrados no serviço prestado pela PEC Táxi aéreo, empresa detentora da aeronave. Segundo o relatório, os riscos que o para-brisa da aeronave poderiam causar foram relatados. "O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado", diz o relatório.
O problema, até o momento, não foi atribuído como causador do acidente que tirou a vida da cantora e de outras quatro pessoas. O relatório do MPF também pontua, de acordo com fontes da instituição, que a empresa fez uso de "meios ilícitos de burlar a ocorrência de auditorias e vistorias da ANAC".
Outro ponto preocupante apontado pelo documento é o fato da PEC ter "lançado mão do código da ANAC, de outro piloto com hora voo liberada".
Isso quer dizer que alguns pilotos da empresa podem estar excedendo a carga horária de trabalho permitida por lei, tratada como norma importantíssima de segurança.
Após o vazamento do relatório, o documento foi mantido em sigilo. As investigações do acidente estão agora com a Aeronáutica, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), e o trabalho de apuração já foi iniciado. Procurada, a PEC Táxi Aéreo não comentou o assunto.