Em entrevista à revista
Quem
,
Ney Matogrosso
comentou o lançamento da canção
Quase um segundo
, famosa na voz de
Cazuza
. O relacionamento dos dois artistas, que durou quatro meses no final dos anos 1970, também foi assunto da conversa e está intimamente relacionado à música.
“Botei essa música [Quase um segundo] porque eu ficava ouvindo a gravação do Cazuza. Fiz questão que tivesse o arranjo baseado na versão dele. Ele sabe que eu penso nele sempre. Ainda converso com ele e com todo mundo que morreu. Não tenho esse afastamento”, explica
Ney
. A canção está presente no novo álbum do cantor,
Nu com a minha música.
Após o namoro, os dois ainda mantiveram uma relação íntima e duradoura, que se estendeu até a morte de Cazuza , em 1990.
“Na época em que a gente namorou, não tinha isso de paparazzi. A gente andava por todo lado junto e ninguém achava nada demais. Todo mundo sabia, mas não tinha esse alarde que tem hoje. A gente teve uma paixão muito intensa, que não acabou", conta Ney .
"Tivemos um afastamento de poucos dias, mas depois voltou tudo ao normal. Não éramos mais namorados, mas dormíamos na casa dele ou na minha, transávamos quando queríamos e pronto. Só acabou quando ele morreu", explicou o artista.
Ney Matogrosso ainda deu detalhes de como Cazuza ficava quando bebia. Segundo o artista, era como um "monstro", mas ainda era impossível não amá-lo: "Sem a bebida, era a pessoa mais encantadora e irresistível que existia. Apesar dele bêbado ser insuportável, todo mundo aguentava porque o amava. Era melhor aguentar ele bêbado do que estar distante dele", diz.
O ex- Secos e Molhados ainda diz lembrar dos últimos dias ao lado de Cazuza . "Foram no Leblon, eu ficava massageando os pés dele, passava as tardes com ele. Ele queria que eu tomasse VT (antirretroviral) com ele para ficar na mesma onda, mas eu não queria. Fazia de tudo por ele, menos tomar VT", finalizou.
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Após o namoro, os dois ainda mantiveram uma relação íntima e duradoura, que se estendeu até a morte de Cazuza , em 1990.
“Na época em que a gente namorou, não tinha isso de paparazzi. A gente andava por todo lado junto e ninguém achava nada demais. Todo mundo sabia, mas não tinha esse alarde que tem hoje. A gente teve uma paixão muito intensa, que não acabou", conta Ney .
"Tivemos um afastamento de poucos dias, mas depois voltou tudo ao normal. Não éramos mais namorados, mas dormíamos na casa dele ou na minha, transávamos quando queríamos e pronto. Só acabou quando ele morreu", explicou o artista.
Ney Matogrosso ainda deu detalhes de como Cazuza ficava quando bebia. Segundo o artista, era como um "monstro", mas ainda era impossível não amá-lo: "Sem a bebida, era a pessoa mais encantadora e irresistível que existia. Apesar dele bêbado ser insuportável, todo mundo aguentava porque o amava. Era melhor aguentar ele bêbado do que estar distante dele", diz.
O ex- Secos e Molhados ainda diz lembrar dos últimos dias ao lado de Cazuza . "Foram no Leblon, eu ficava massageando os pés dele, passava as tardes com ele. Ele queria que eu tomasse VT (antirretroviral) com ele para ficar na mesma onda, mas eu não queria. Fazia de tudo por ele, menos tomar VT", finalizou.
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