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'CULTURA LÉSBICA'

Linzmeyer fala sobre orientação sexual: 'Identificação e pertencimento'

Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz Bruna Linzmeyer contou que, por muito tempo, não conseguiu assumir a homossexualidade por causa de sua analista.


Segundo ela, a profissional dizia coisas como “você não é lésbica” e “isso é uma fase”.

"Quando vi, eu não dançava mais, não bebia, não amava. Parei até de escrever. Ela me fez duvidar de mim, da minha escolha, do meu desejo", disse a atriz de 28 anos.

"Somos diferentes também, depende de onde a gente mora, da cor da nossa pele, das escolhas de cada um. A gente tem construído uma cultura lésbica", explica Linzmeyer.

Bruna, que namora a DJ e artista visual Marta Supernova, tornou-se uma voz importante para o movimento LGBTQIAP%2b.


Pelas redes sociais, a atriz acolhe, dá conselhos e colabora na construção do que ela chama de “cultura sapatão”.

"Ser sapatão não é só sobre amar ou fazer sexo com mulheres. Para além de sexo e romance, é uma identificação cultural, um pertencimento emocional, um lugar no mundo", explica.

Na entrevista ela também comentou sobre as gravações do remake de Pantanal. Na novela, ela interpretará Madeleine. “ é o tipo de personagem que olho e falo: ‘Que bosta de vida, que merda que ela foi parar aí com as próprias atitudes’.


Ela é capturada pela estrutura patriarcal e de classe, mas, ao mesmo tempo, está sempre buscando algo.”