Em entrevista recente, o ator Tony Ramos diz que se surpreendeu quando soube que sua colega de profissão Regina Duarte se associaria ao governo do presidente Jair Bolsonaro. A atriz assumiu a secretaria especial de Cultura entre março e junho de 2020.
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Ramos ainda disse que não conversou com a artista sobre o assunto, porque não tem essa intimidade com ela.
“Não tenho essa intimidade. Isso que também tem que ficar claro: nem todos entre nós somos íntimos, por exemplo, como eu era com nosso querido e saudoso Tarcísio [Meira], sou de Glória [Menezes], tem alguns outros amigos meus que são mais íntimos, de dentro de casa”.
O global ainda critica o negacionismo do governo atual no que se refere ao coronavírus e à vacina. "Eu não julgo ninguém, a não ser suas atitudes. As atitudes, eu julgo. O negacionismo com a vacina, por exemplo, me deixou sempre desesperado. Eu sempre acreditei na vacina", contou.
“Não adianta ficar falando: 'ah, todo mundo tá sujeito a morrer'. Isso é desesperador. É desesperador quando você, há muito mais tempo, poderia ter tomado outras providências. Isso é um fato. Assim como é um fato que a cultura está jogada ao léu”, disse Tony Ramos.
O ator ainda critica o descaso com a cultura: "Se me disserem: não, estamos preparando aquilo que achamos que tem que ser. Uma cultura não pode ser aquilo que alguém ache que tem que ser. A cultura é múltipla".
“Eu não vou acessar o hip hop, o funk. Não porque eu seja contra. Que contra? Não sou contra mesmo. Mas não é a minha praia, eu não curto. Mas eu respeito como manifestação cultural, entendeu? É uma manifestação e você tem grandes rappers, o Emicida é um grande rapper com grandes letras. Eu não sou o camarada que vai lá selecionar aquela música para ouvir, porém ela é manifestação popular, e tudo aquilo que for manifestação popular é cultura de um povo”, apontou o ator.