Após os filhos de Cid Moreira, Rodrigo Radenzev Simões Moreira e Roger Felipe Naumtchyk Moreira, entrarem com um pedido de interdição para o pai acusando a madrasta, Maria de Fátima Sampaio Moreira, de dopar e manter o jornalista em cárcere privado, conseguem testemunhas que corroboram com a versão deles da história.
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Numa recente atualização do caso, de acordo com o site Notícias da TV, o caseiro do veterano, que trabalhou para ele durante 26 anos, relatou agressões e maus tratos por parte de Maria.
Para os filhos, Cid vive em cárcere privado e dopado, como protocolado na ação judicial que visa esclarecer o caso, com entrada na Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Petrópolis, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Fátima é alvo de um inquérito policial no Ministério Público do Rio de Janeiro, que investigará suas condutas. Os filhos solicitam a prisão preventiva da madrasta, por considerarem que ela se apropriou dos bens do jornalista, fazendo uso deliberado de seu patrimônio.
Na última semana, o advogado dos irmãos, Angelo Carbone, enviou ao MP-RJ e RJ-TJ, a existência de duas testemunhas que pudessem corroborar com as versões de Rodrigo e Roger, onde uma delas acusa o irmão de Fátima por ter depenado os bens de sua sogra idosa, assemelhando-se ao caso de Cid.
"[A comida] era horrível. (...) A comida sai da geladeira, esquenta, vai para a mesa, passa duas horas na mesa, depois volta para a geladeira. [Era] 15 dias fazendo isso. Era pizza todo dia. E daquelas pizzas horríveis. Ela [Fátima] fazia [a pizza], ficava um tempão lá na geladeira. Era todo dia pizza"
Denunciou o ex-funcionário para Roger
O caseiro também declarou que a matriarca saía e não dava explicações, deixando o jornalista sozinho. "Era todo dia. O coitado ficava igual um bicho preso na jaula, porque ali [na casa] tem que botar aquelas grades. Senão, entra bicho toda hora dentro de casa. (...) Ela sumia, só chegava à noite. Dizia que ia ao salão, que estava fazendo esse negócio de ginástica que ela faz", revelou.
Ele lembrou de uma situação em que Fátima deu R$50 mil para uma colaboradora, dizendo que este dinheiro seria emprestado. "Ela disse que foi emprestado. Mas acho que não. A primeira vez foi R$ 25 mil. Depois, passou um tempo, ela [a colaboradora] pediu mais R$ 25 mil. Acho que era para montar um escritório", destacou.
Atualmente, os filhos exigem perante a justiça a investigação e apuração do caso, levando as testemunhas para esclarecer suas afirmações. Carbone declarou ao Notícias da TV, que ainda terá muita coisa surgindo de acordo com o andamento do processo. "Vai aparecer coisa muito mais séria", adianta.
Fátima foi procurada pelo site, mas não quis se manifestar sobre o ocorrido.