A atriz Giselle Itié havia requerido um inquérito em que investiga os supostos crimes de racismo e xenofobia cometidos por Antônia Fontenelle contra a artista. Segundo a coluna de Léo Dias, Metrópoles, o Ministério Público decidiu por não abrir processo, o que ocasiona no arquivamento definitivo dos autos.
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"Não houve perda ou ganho. Não houve processo. O Ministério Público arquivou definitivamente a acusação por entender que não houve crime algum. O que houve de fato foi uma denúncia caluniosa. Isso, sim, é crime. Ela ainda tentou me processar no cível pedindo R$ 50 mil. Vai trabalhar, filha"
Contou Antônia para a coluna
O caso começou quando Giselle se sentiu ofendida por comentários deferidos por Antônia, em um vídeo direcionado a atriz. Itié havia desabafado que sofreu abuso sexual por parte de um diretor de novelas, fazendo com que Fontenelle imaginasse ser Marcos Paulo, mesmo a atriz não tendo dito uma palavra sequer de quem seria o acusado.
A youtuber havia dito para a atriz: "Volta para o seu país, é o melhor que você faz". A artista, que nasceu no México e atuou em algumas novelas brasileiras, relatou ter sido vítima de xenofobia, se enquadrando no crime de racismo. Contudo, a defesa de Antônia afirmou que a frase foi descontextualizada e que ela se referia a uma "fantasia" de um possível relacionamento entre Itié e Marcos Paulo.
Vale lembrar que Fontenelle foi casada com Marcos Paulo durante seis anos, travando uma batalha judicial pelos bens deixados pelo marido. "Estou aqui em Manhattan (nos EUA) e meu advogado me liga para dizer que, finalmente, depois de 7 anos de muito esculacho, a Justiça me deu ganho de causa. É um ganho moral. É uma vitória moral. 3 x 0, como todas as vezes que eu fui reconhecida, foi por unanimidade", declarou na época, através das redes sociais.