Carlos Vereza faz fotógrafo pagar cesta básica na Justiça

Após ser chamado de 'imbecil', 'escroto' e 'covarde' em rede social pelo profissional Rodrigo Bari

Reprodução/Tv Globo
Carlos Vereza no Conversa com Bial (foto: Reprodução/Tv Globo )

Carlos Vereza, entrou na Justiça contra o fotógrafo Rodrigo Bari. O ator abriu uma queixa-crime contra o profissional por se sentir vítima de difamação em uma publicação na rede social.  

 

O imbróglio começou em 19 de junho de 2020, após o retratista publicar um texto direcionado a Carlos em sua página pessoal no Facebook.

 

Rodrigo chamou o veterano de "imbecil", "escroto" e "covarde".  

 

"Carlos Vereza, você não passa de mais um pau no cu, tão imbecil quanto pretensioso e escroto. Gente do seu tipo é muito pior do que petista assumido, porque são tão filhos da puta quanto eles, mas têm menos bolas no saco e são mais covardes. Se escondem atrás da pseudointelectualidade, tão profunda quanto um pires, e fingem que palavrinhas bonitinhas e vazias são algum tipo de inteligência, e não uma expressão cabal da sua babaquice e falta de caráter", escreveu Bari.  

 

De acordo com as informações do Notícias da TV, em decisão de 23 de junho deste ano, o  fotógrafo foi condenado a pagar R$ 2 mil em cestas básicas.  

 

A ação se iniciou em novembro do ano passado no Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo.  

 

Segundo a publicação, que teve acesso aos autos em que a defesa de Vereza expõe os fatos e se queixa de injúria e difamação. O ator declarou ter sido alvo de "ofensas graves, desrespeitosas e pior, proferidas em rede social visualizadas e propagadas por milhares de pessoas". 

 

A defesa de Carlos, alegou que o artista teve sua "dignidade e autoestima" insultada "mediante palavras de baixo calão" sem nem conhecer o autor da publicação.  

 

"O [autor da ação] jamais se viu diante de uma situação tão vexatória como esta, e pior, praticado por um desconhecido, que talvez não concordando com algumas posições políticas do querelante desferiu palavras acintosas maculando a honra subjetiva do querelante e ofendendo sua dignidade e sua autoestima", afirmou o advogado de defesa. 

 

Em 23 de junho, as partes se encontraram em uma audiência na capital paulista, e Rodrigo foi condenado a pagar R$ 2.200 em cestas básicas a serem entregues ao FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), de São Paulo.   

 

A promotora Regiane Vinche Zampar Guimarães Pereira sugeriu um acordo entre o ator e o fotografo em audiência presidida pelo juiz José Fernando Steinberg.  

 

Bari aceitou a proposta pelo Ministério Público. O profissional tem 60 dias para cumprir a decisão da Justiça.

 

Entretanto, Carlos abriu um outro processo cível contra Rodrigo em que pede R$ 120 mil de indenização por danos morais. Essa ação corre no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) sem data para um embate entre o ator e o retratista.    

 

Vale destacar que no início deste ano, José de Abreu venceu Vereza na Justiça, após o veterano  também abrir uma queixa-crime contra o colega de profissão.  

 

O juiz Rudi Baldi Loewenkron entendeu que o réu, no caso Abreu, não cometeu os crimes alegados pela defesa de Carlos.