Conhecida nacionalmente como Bruna Surfistinha, a ex-garota de programa, Raquel Pacheco, está grávida das gêmeas Elis e Maria, que devem nascer em setembro deste ano.
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Recentemente, Raquel concedeu uma entrevista ao UOL e revelou que desde criança tratava suas bonecas como filhas, que sempre quis ser mãe. Porém, o sonho teve que ser adiado, por causa da fama que ganhou como Bruna Surfistinha.
Diante disso, ela afirmou à revista VEJA que não quer esconder o seu passado das filhas: "O meu único medo é da nossa sociedade machista e do que elas possam ouvir por serem filhas da Bruna Surfistinha sem conseguirem se defender. Quero que elas tenham a consciência de não se permitirem a se machucar e não terem de pagar um preço. Elas vão crescer sabendo que fui garota de programa. A ideia é que ambas me questionem e entendam ter sido apenas uma fase que durou pouco", disse Raquel.
Entre 2002 e 2005, a artista foi garota de programa. A trajetória acabou rendendo um livro: O doce veneno do escorpião (2005). Além disso, sua vida foi retratada no longa Bruna surfistinha (2011), que foi protagonizado por Deborah Secco.
Tendo uma vida polêmica, a artista se envolveu em uma confusão na web, após fazer uma declaração no twitter. A famosa compartilhou uma publicação e disse que o único desejo de grávida dela era "fora, Bolsonaro" e passou a ser atacada por apoiadores do presidente.
"Até hoje sou alvo dos bolsonaristas. Não tive a intenção de polemizar. Recebi mensagens do tipo: 'suas filhas não merecem nascer', 'você terá de abortar' e 'as suas filhas terão vergonha de você'. Xingaram as minhas filhas de vadias. Para mim, a prostituição é muito bem resolvida. Comecei em 2002 e parei em 2005. Está no meu passado distante. Mas existem pessoas que não têm noção que eu, Raquel Pacheco, deixei de ser garota de programa e acabam usando isso como ataques para ofender. Me chamar de put* não ofende. O que incomoda é quando se referem às minhas filhas que nem nasceram ainda. São mensagens, em boa parte, vindas de mulheres. Muitas delas são mães e se sentem no direito de julgar", afirmou Pacheco.