Luciana Gimenez desabafou sofre a queixa crime que abriu contra o senador da república Jorge Kajuru e declarou que passa noites em claro chorando em função dos ataques machistas que recebe.
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A apresentadora conseguiu uma liminar contra o senador, na qual ela está proibindo Kajuru de “se manifestar, comentar ou divulgar” provocações e ataques a Gimenez. Outra ação que ela move é contra a youtuber Fontenelle na qual a apresentadora quer receber uma quantia de R$ 10 mil, pela loira ter sido “omissa como entrevistadora”. Antônia se manifestou sobre o processo atráves das redes sociais e disparou: “Meu Deus, que triste, que feio fazer isso comigo”.
Em uma entrevista a coluna do IG, Luciana desabafou sobre os ataques e que ela aproveita esses episódios tristes que envolvem ofensas contra ela para ajudar outras mulheres a não se calarem diante de abusos.
“Eu me sinto humilhada, diminuída e tenho vergonha dos meus filhos lerem essas inverdades nas redes sociais. Acho que estou no meu limite. Não é de hoje que sofro ataques como ser humano. Já fui chamada de burra, interesseira e as mais recentes onde minha honra mais uma vez é questionada. Será que cada pessoa que fala esse tipo de coisa gostaria de ouvir alguém chamá-las ou pessoas de sua família das ofensas que elas propagam?”, questionou a apresentadora.
Logo após os ataques que recebeu do senador. Gimenez, se pronunciou através de uma carta aberta, publicando um texto em apoio a todas as mulheres no site Universa, do UOL.
A apresentadora afirmou durante o bate-papo que resolveu adotar uma postura mais combativa e quer servir de exemplo para outras mulheres que também são vítimas de abusos dessa natureza.
“Como já disse algumas vezes, sempre me calei, sempre preferi não revidar, porque encurtaria o assunto, mas percebi que só fazia mal para mim, para as pessoas que estão ao meu redor. Quero trazer o assunto à luz, trazer mais informações, ouvir outras mulheres e poder ajudar, mostrar que não estão sozinhas. Estou só no começo dessa nova jornada, chega de fingir que não é comigo e que não me afeta”, afirmou.
Luciana reforça que apesar da grande evolução nas últimas décadas, ainda é difícil identificar os indícios, porque a sociedade normalizou algumas situações e que infelizmente o principal desafio agora é combater o atraso de informações.
“A desinformação é o maior inimigo das pessoas que são abusadas psicologicamente, precisamos saber e falar mais sobre o assunto. Ofender uma pessoa com uma xingamento argumentando que é nada demais ou só uma “brincadeira”, é um abuso psicológico. Diminuir uma pessoa e suas capacidades é abuso psicológico, assim como cenas de humilhações públicas, intimidações e criar fake news sobre uma pessoa a fim de criar uma imagem e situações negativas que nunca existiram, com a única motivação de causar sofrimento e dor”, concluiu.