Uai Entretenimento

ARQUIVADO

Juíza arquiva processo que pedia R$ 1 bilhão ao Porta dos Fundos

Se beber, não ceie (2018) - Foto: Divulgação/NetflixA ação movida pelo Templo Planeta do Senhor contra a Netflix e a produtora Porta dos Fundos foi arquivada nesta semana. O processo pedia uma indenização de R$ 1 bilhão por causa do especial de Natal Se beber, não ceie.



O recurso do grupo foi negado em segunda instância em novembro de 2020, mas foi na última quinta (18/2), que foi encaminhado para a Central de Arquivamento. A ordem foi da juíza Eunice Haddad.

O pedido pela indenização por danos morais surgiu porque o grupo alega ter se incomodado pela representação de um “Jesus Cristo homossexual, que faz uso de chás alucinógenos e que, ainda, tem dúvida quanto ao seu dever como filho de Deus” no especial de comédia.

Mas há um detalhe curioso na ação movida pelo Templo: o processo refere-se, como foi dito, ao especial Se beber, não ceie, mas o filme no qual Jesus é sugerido como homossexual é o A primeira tentação de Cristo, estrelado por Gregorio Duvivier.
 

Se beber, não ceie foi dirigido por Rodrigo Van Der Put, que também fez A primeira tentação de Cristo, especial estrelado por Fábio Porchat como Jesus e vencedor do Emmy Internacional na categoria de melhor série de comédia.

O Porta dos Fundos, no entanto, ainda está sendo processado por um grupo católico, a Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura. O processo trata do mesmo assunto do que foi arquivado, mas este segue em andamento pois, segundo Eunice Haddad, representa todos os cristãos.