Morreu nesta segunda-feira (16/8), aos 67 anos, o contrabaixista mineiro Paulinho Carvalho, considerado um dos instrumentistas mais criativos do Brasil, com anos de trabalho ao lado de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e Flavio Venturini.
A informação foi confirmada por amigos do músico - entre eles, o próprio Bituca e o lendário baixista Ivan Corrêa. A causa do óbito não foi divulgada.
"Além de um gigante no contrabaixo, Paulinho Carvalho, esse amigo que infelizmente nos deixou no dia hoje, foi um grande companheiro de estrada. Obrigado por tudo, Paulinho!", escreveu Milton no Twitter.
Além de um gigante no contrabaixo, Paulinho Carvalho, esse amigo que infelizmente nos deixou no dia hoje, foi um grande companheiro de estrada. Fizemos inúmeros shows pelo mundo, assim como também gravamos muita coisa, principalmente nos anos 1980. Obrigado por tudo, Paulinho! %uD83D%uDE4C pic.twitter.com/Aqq8DMiZDo
%u2014 Milton Bituca Nascimento (@MiltonBituca) August 17, 2021
"E o contrabaixo mineiro se calou esta tarde . Siga em Paz e na Luz ,Mestre Paulinho Carvalho. Obrigado por nos encantar com sua arte", comentou Ivan Corrêa no Instagram.
Paulo César de Carvalho nasceu em 10 de março de 1954, em Belo Horizonte. Ele se encantou pelas cordas ainda na infância, quando ganhou da mãe um violão. Ela mesma lhe ensinou os primeiros acordes. Aos 18 anos, o garoto já tocava profissionalmente nos bares e bailes da vida com a banda do pianista e compositor Marilton Borges.
Nos anos 1980, na garagem dos irmãos Flávio e Cláudio Venturini, foi convidado por Lô Borges para gravar o disco “Via Láctea”. Começava aí uma longa e bem-sucedida parceria com diversos músicos do Clube da Esquina. Ao lado de Milton Nascimento, Paulinho participou da gravação de dez discos e turnês internacionais. Tocou ainda com Beto Guedes por 13 anos, além de integrar a banda de Lô.