Nas últimas semanas, a saúde pública da cidade de Manaus, no Amazonas, entrou em colapso devido à explosão de contágios pelo novo coronavírus, com pessoas morrendo por falta de oxigênio. Por isso, a campeã do “Big Brother Brasil 20”, Thelma Assis, que é médica, seguiu para a cidade do Norte do Brasil, para ajudar no combate à COVID-19. 

Apesar de ter dado uma pausa na medicina desde que participou do reality show da TV Globo, ela foi atuar na linha de frente para prestar solidariedade aos colegas de profissão. Nos últimos dias, vários profissionais da saúde tem postado fotos com ela nas redes sociais.

Internautas estão elogiando a atitude de Thelminha (como ela ficou conhecida), já que com o prêmio de R$ 1,5 milhão ela não precisaria voltar a trabalhar na área da saúde.

Confira algumas reações:

 

 

 

 

A assessoria de imprensa de Thelma precisou também se manifestar a respeito de alguns comentários negativos, dizendo que ela foi tomar a vacina primeiro.

“Thelma não tomou a vacina e nem tomará em Manaus. Ela está na fila como pessoa comum, aguardando a vez dela. Reforçamos que ela foi única e exclusivamente com o intuito de ajudar nos hospitais de lá”, comunicaram.

Thelma já havia sido alvo de críticas por ter passado a virada do ano em uma ilha privativa com cerca de 10 pessoas, entre elas as tambéms ex-BBBs Manu Gavassi e Rafa Kalimann e a atriz Bruna Marquezine.

Até o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se pronunciou sobre o assunto. 

Em postagem no Twitter, o congressista, que é filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), publicou um vídeo em que Thelma aparecia fazendo campanha para que as pessoas ficassem em casa, a fim de conter a propagação do novo coronavírus. Na sequência, aparecem imagens da médica em uma ilha com as amigas. "Mais uma para a conta da hipocrisia", disse Eduardo.

Mas Thelminha não deixou barato e resolveu responder: "É sério que o filho do presidente do país me chamou de hipócrita por estar em uma ilha com 8 pessoas? @BolsonaroSP, o senhor é um deputado federal. Posso citar algumas pautas para se preocupar: 191.139 mortes ; calendário de vacinas; apoio para comunidade científica; economia; e, claro, poderia nos ajudar com a investigação sobre Marielle? Do mais, encontro-me segura da minha responsabilidade como médica e cidadã. Não tente desviar o foco de tantas pautas importantes".

 

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina