A cantora Selena Gomez teve um grande ano, segundo a revista People, uma das mais renomadas de entretenimento nos Estados Unidos. Entre um álbum novo, uma coleção de maquiagem e ter defendido pautas como saúde mental, igualdade racial e positividade corporal, a revista elegeu ela como “Pessoa do Ano”.
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Na entrevista, Selena Gomez se abre sobre seus problemas com depressão e ansiedade. Ela ainda falou que sua linha de maquiagem, lançada este ano, a “Rare Beauty” vai ajudar na causa. A expectativa é de levantar US$ 100 milhões nos próximos 10 anos para fornecer recursos de saúde mental para comunidades carentes.
Ela fala sobre a beleza única de cada pessoa e a pressão de se render aos padrões. “Pode ser muito difícil para você, com certeza. Não somos todos de uma determinada maneira e não fomos feitos para ser. É justo dizer que estou 1000 por cento na jornada com os consumidores. Não é fácil para todos e quero que as pessoas saibam que não estão sozinhas”, disse.
Outro assunto abordado pela revista foi a participação de Selena nas manifestações anti racistas que movimentaram os Estados Unidos este ano, com o “Black Lives Matter”. A cantora abriu seu perfil no Instagram, que conta com mais de 195 milhões de seguidores para ativistas negros levarem informações para seus seguidores.
Ela também se abriu com o público sobre as eleições presidenciais nos EUA e participou de campanhas pedindo para seus seguidores norte-americanos votarem, já que no país o voto não é obrigatório. Selena disse ainda que esta foi a primeira vez que exerceu seu direito de voto. “Tive dificuldade em lidar com [o racismo] enquanto crescia, especialmente com meu pai [que é mexicano]. Quando se tratava de dizer às pessoas para votarem, senti que era meu dever”, disse. “Testemunhar mulheres fortes que fizeram jornadas que eu não poderia imaginar foi um momento tão difícil e estou muito grata”, completou.
Além de Selena, outras três pessoas compartilham o título de “Pessoa do Ano”: o ator George Clooney, o imunologista Dr. Anthony Fauci e a atriz Regina King.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria