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CANDIDATURA-RELÂMPAGO

Silvio Santos se queixa da falta de memória e diz que teria sido um bom presidente


A corrida eleitoral pela presidência da República em 1989 ganhou ares de programa de auditório com a candidatura-relâmpago de Silvio Santos ao maior cargo do país. O episódio é tema do livro Sonho sequestrado, de Marcondes Gadelha. O prefácio da obra é de autoria do próprio Silvio e trechos foram divulgados pela família dele.



Em um deles, Silvio Santos revela que tem tido problemas de memória. "Como muito de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio", afirma o apresentador, que em 12 de dezembro completará 90 anos.

Como o mote do livro é a participação dele na corrida eleitoral, o tema não fica de fora do texto. Ele avalia que teria sido um bom presidente da República no ano em que o país elegeu Fernando Collor de Mello.

"Tenho certeza de que a equipe que escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais necessitadas. Minha atuação seria voltada para esses temas que tanto afligem a nossa pobre população. Os demais problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio Santos, mas preservada sempre a prioridade dada à habitação e à saúde", escreve.