Morreu neste domingo (26/7) a atriz Olivia de Havilland aos 104 anos. Segundo informações da imprensa americana, ela faleceu de causas naturais, enquanto dormia, em Paris.
Olivia de Havilland fez parte da chamada Era de Ouro do cinema americano. Ela ganhou o Oscar duas vezes, pelas performances em Só resta uma lágrima (1946) e Tarde demais (1949). Entre outros papéis de destaque, Olivia viveu Melaine em ...E o vento levou (1939) e participou de títulos como A porta de ouro (1941) e Na cova da serpente (1948).
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Nascida de pais britânicos em Tóquio, ela era a irmã mais velha de Joan Fontaine, que morreu em 2013 aos 96 anos.
Seus pais se separaram quando as meninas eram pequenas. Elas se mudaram com a mãe para o norte da Califórnia, onde ela ensinou dicção e controle de voz.
Com Joan Fontaine, a relação nunca foi amistosa. Brigaram por papéis protagonistas em Hollywood e protagonizaram desentendimentos.
Há dois anos De Havilland entrou com uma ação contra os produtores da série Feud, produção em que foi interpretada por Catherine Zeta-Jones. A atriz argumentou que os produtores não tinham sua aprovação sobre sua representação e que a série danificou sua "reputação profissional de integridade, honestidade, generosidade e dignidade". O caso foi rejeitado pelo tribunal superior da Califórnia em julho de 2018, mas ela prometeu levá-lo ao Supremo Tribunal.
Descrita como “a última estrela sobrevivente” de ...E o vento levou por mais de 50 anos, já que Vivien Leigh, Leslie Howard e Clark Gable morreram muito antes, ela raramente aproveitou esse fato, ficando principalmente fora dos holofotes e preferindo viva uma vida tranquila na França.
Ao recordar sua longa carreira, De Havilland disse que sentia que havia vivido uma vida inteira.
“Não me sinto feliz, não contente, mas outra coisa. Apenas grata por ter vivido e feito tantas coisas que eu queria fazer e também tinha tanto significado para outras pessoas ”, disse a atriz.