Nas últimas horas, uma suposta foto íntima atribuída ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, movimentou a internet brasileira com reações e piadas. A imagem não é uma montagem com objetivo de atingir o líder norte-americano em meio aos protestos antirracismo que já têm registro dos 50 estados de sua nação, no entanto, não é o magnata e político que está retratado.
Trata-se de um dos sósias eternizados na fotografia da britânica Alison Jackson, cujo trabalho mais popular é justamente o de usar modelos para criar a impressão de intimidade de diversas personalidades.
Trata-se de um dos sósias eternizados na fotografia da britânica Alison Jackson, cujo trabalho mais popular é justamente o de usar modelos para criar a impressão de intimidade de diversas personalidades.
A fotógrafa de 50 anos trabalha com a cultura dos famosos há anos, inclusive, volta a expor seus sósias em exibição marcada para setembro deste ano em Estocolmo, na Suécia, e ainda este ano em Nova York, nos EUA. O ensaio do Trump de mentirinha foi feito em 2016. Ao sugerir como seria a chegada do bilionário à Casa Branca, Jackson gerou polêmica não apenas ao sugerir sua imagem sem roupas, recebendo um bronzeamento artificial, mas distribuindo dinheiro em festas cheias de modelos, envolvendo-se sexualmente com a Miss México, entre outros comportamentos pouco republicanos no interior da Sala Oval.
Alison Jackson é reconhecida por seu trabalho multimídia e já foi ganhador do Prêmio Bafta, o mais relevante do audiovisual no Reino Unido. Em seu site oficial, destaca o seguinte discurso: "a fotografia age como uma provocação, nos levando a acreditar que podemos conhecer algo que nunca poderíamos conhecer. E quanto mais impossível, mais queremos".
Apesar da notoriedade provocada até hoje com as imagens do presidente dos EUA, a fotógrafa dedica boa parte de seu trabalho a imaginar o cotidiano da família real britânica, produzindo imagens íntimas de sósias da Rainha Elizabeth, bem como dos príncipes Harry e William.