Marcelo Matte não é mais o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. A exoneração, a pedido do próprio, foi publicada nesta terça (24), no Diário Oficial. O governo informou que “no momento oportuno”, o substituto será anunciado.
Em nota, Matte agradeceu ao governador Romeu Zema (Novo), pela “honestidade, talento e boa fé”. “Ao vice-governador e amigo Paulo Brant (Novo), agradeço o convite, a convivência fraterna e o apoio na construção de uma agenda mais ampla, para além da Cultura, considerando todos os desafios de Minas e do País.”
O ex-secretário ainda destacou na nota algumas das realizações no posto, mesmo tendo encontrado uma área com “orçamentos destroçados, instalações precárias, dívidas”.
“Reformas e obras estão em andamento no Palácio das Artes e na Biblioteca Pública Estadual. Licitações estão abertas para equipar museus e igrejas com equipamentos de prevenção de incêndio e roubos, reformar o vapor Benjamin Guimarães, fomentar culturas populares, priorizando municípios de baixo IDH.”
Ainda na nota, Matte destacou ter, com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), concluído a licitação do Minascentro, aberto o Palácio das Mangabeiras para visitação, distribuído instrumentos para bandas musicais do interior, selecionado a empresa para gestão da Sala Minas Gerais e da Orquestra Filarmônica.
“Bons projetos estão em andamento, como a Empresa Mineira de Comunicação, o cabeamento subterrâneo para cidades históricas, a orquestra popular, infraestrutura de acesso a Brumadinho e outros”, ele continuou.
Matte, que assumiu a pasta em 9 de fevereiro de 2019, nasceu em Porto Alegre e foi diretor regional da Globo em Minas Gerais por quase 20 anos. Formado em engenharia mecânica e jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), ocupou diferentes funções no grupo Globo, ao longo de mais de 35 anos.