Lorenna Vieira, mulher do DJ Rennan da Penha, denuncia racismo no banco Itaú

Segundo a empresária, funcionários da agência chamaram a polícia por duvidarem de que ela dona da conta que pretendia movimentar

Estado de Minas 31/01/2020 10:51
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(foto: Instagram/Reprodução)
A influenciadora digital e empresária Lorenna Vieira, mulher do DJ Rennan da Penha, foi às redes sociais denunciar que sofreu racismo no banco Itaú.

Segundo a jovem, funcionários da agência em que ela buscou atendimento chamaram a polícia ao verificarem o valor disponível na conta dela. Eles não teriam acriaditado que o dinheiro, de fato, pertencia a Lorena. A esteticista diz ter ido ao banco para desbloquear um cartão e sacar R$ 1.500. 

"Me fizeram esperar até o banco fechar, dizendo que estavam resolvendo meu problema e chamaram a polícia”, relatou.



A blogueira afirma que chegou a ser conduzida por policiais civis à delegacia, de onde foi liberada após conferência de dados e checagem de antecedentes criminais. A conta dela, no entanto, ainda estaria bloqueada. 

"Me fizeram um monte de perguntas na delegacia e perguntaram se eu conhecia o Rennan da Penha, se eu o visitava. Não entendi o motivo das perguntas. A polícia não encontrou nada. Vou processar a agência, a polícia e seja lá quem for. Os três polícias que me levaram para delegacia são brancos. Estou mal, nervosa e com vontade de vomitar. Vou fechar minha conta e processar", publicou a moça. 

O post ganhou apoio do youtuber Felipe Neto e já o assunto mais comentado da rede pelos brasileiros. 

Resposta do Itaú

Após a repercussão da postagem, que teve mais de 130 mil curtidas e outras dezenas de milhares de comentários - o Itaú comentou o caso no Twitter. 

"O Itaú esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero ", postou o perfil oficial do banco.

À imprensa, a instituição financeira disse que a polícia foi acionada com o "objetivo de proteger os recursos de Lorena de possível fraude", uma vez que os bancários tiveram dificuldade de identificá-la pelo documento de identidade. 




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