Fábio Assunção é um dos assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta segunda-feira. O ator esteve entre as centenas de pessoas que acompanharam o velório da menina Ágatha Vitória Sales Felix, de oito anos, em Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na tarde desse domingo.
Ágatha foi atingida nas costas por um tiro de fuzil dentro da Kombi em que viajava, no Complexo do Alemão, na noite de sexta-feira, 20.
No Twiiter, internautas ressaltaram a atitude do ator: "Muitos falam do tal "modo Fábio Assunção". Remetem isso à loucura, explorando de forma ridícula uma doença. Bonito poder ver ele lá, sem alardes, no enterro da Agatha. Que as pessoas entrem nesse modo Fábio Assunção: solidário, consciente, que se posiciona e luta", escreveu uma seguidora.
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Outra internauta lamentou o fato das pessoas quererem expôr o ator com vídeos e flagras. "Que a gente dê visibilidade a ações como essa e não a vídeos expondo um cara que é doente e fazendo chacota com isso", comentou. 'Parabéns pela atitude', disse outro.
Também pai de uma menina de oito anos de idade, Fábio Assunção pedia o fim da violência policial no conjunto de favelas em que a menina foi atingida. A concentração de manifestantes foi marcada em frente à Unidade de Pronto Atendimento de Itararé. Depois, os participantes seguiram juntos para o velório da menina.
Confira algumas reações na web:
Também pai de uma menina de oito anos de idade, Fábio Assunção pedia o fim da violência policial no conjunto de favelas em que a menina foi atingida. A concentração de manifestantes foi marcada em frente à Unidade de Pronto Atendimento de Itararé.
"Vim prestar minha solidariedade, o luto, não dá pra ir mais pra baixo do que isso", disse o ator. "Não é só o caso da Agatha, diariamente a gente está vendo coisas que são impensáveis. A sociedade tem que se pronunciar, se colocar", acrescentou.
O ator também se posicionou nas redes sociais:
Críticas
A morte de Ágatha causou comoção e motivou críticas de entidades à política de segurança pública do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). A Defensoria Pública do Estado condenou a "opção pelo confronto", enquanto a seção Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) destacou o "recorde macabro" de 1.249 pessoas mortas pela polícia no Estado de janeiro a agosto.
O assunto também mobilizou a internet. A hashtag a "A culpa é do Witzel" figurou entre as mais citadas no ranking do Twitter Brasil ao longo do dia de sábado. (Com Agência Estado)
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