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"Fizemos uma estimativa de público para cada um desses 25 espaços. Por exemplo, um estimamos em 3 mil, outro 20 mil, um terceiro em 5 mil. Aí fizemos o somatório, considerando que cada espaço tem 85% de ocupação e chegou- se a 19.975 mil de média. Multiplicamos por 24 horas e deu 479.400. Somamos com o público excedente de Daniela Mercury e Djonga (43 mil) e chegamos a um total de 522.400 pessoas e estimativa média de 520 mil", explica.
No caso do show de Djonga, realizado no domingo à noite, e que teve o maior público, Ana Luísa explica que a Praça da Estação – o maior espaço utilizado na Virada Cultural – tem a capacidade de cerca de 25 mil espectadores quando está muito cheia. "Mas pegamos também o público do entorno, como a Andradas, que estava bem cheia, e a Praça Rio Branco. Calculamos uma média e chegamos nesses 40 mil", revela.
Ana Luísa ressalta que o número final não é completamente preciso justamente pelas características do evento, mas é bem próximo do real. De uma maneira geral, ela faz um balanço positivo. "A gente sabe que tem momentos de pico, outros de pouco movimento. Mas, no geral, o fluxo foi muito intenso e um compensa o outro. Ficamos na média entre 2015 (500 mil pessoas) e 2016 (580 mil). Esse ano, acredito que por causa do frio, do período de férias, pode ter tido movimento um pouco menor, mas nada que tirasse o brilho da festa", frisa. Ela destaca, sobretudo, a ocupação intensa no Parque Municipal e na Avenida Afonso Pena. "São dois espaços que contaram com muitas atividades, uma programação inovadora. O público realmente ocupou o Hipercentro da cidade como nunca tinha ocorrido", salienta.
POLÍCIA Cálculos de multidões, geralmente, são realizados pela Polícia Militar. Mas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão em Minas, há um bom tempo a PM só faz essa apuração para uso interno, para saber a quantidade de efetivo que será utilizado. A polícia também não divulga o método utilizado para calcular o público.