A cineasta francesa Agnès Varda, destaque da Nouvelle Vague, faleceu na quinta-feira (28), aos 90 anos, anunciaram membros de sua família, nesta sexta.
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Varda, figura lendária do cinema, trabalhou até o fim de sua vida. No mês passado, apresentou um documentário autobiográfico no Festival de Berlim.
Cineasta e fotógrafa autodidata, ela explorou várias facetas da sétima arte. Dedicou-se ao cinema social, politicamente engajado, por meio de documentários e filmes dedicados a pessoas modestas ou marginais.
Nascida em 30 de maio de 1928, Varda frequentemente usou sua própria vida como um quadro para o seu trabalho, reconhecido com a Palma de Ouro honorária em Cannes, em 2015. Foi a primeira mulher a receber esta distinção.
"Seu trabalho e sua vida estão imbuídos do espírito de liberdade, a arte de ir além dos limites (...) Em suma, Varda parece ser capaz de realizar tudo o que ela quiser", declararam, na época, os responsáveis pelo Festival de Cannes.
Entre seus filmes, destacam-se "Cleo e 5 à 7" (1962), "Os Renegados" (1985), "Janela da Alma" (2001), "As Praias de Agnès" (2009) e "Varda by Agnès" (2019).
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