Lady Gaga se comprometeu a remover de todas as plataformas de streaming um dueto que gravou com o cantor de R&B R.Kelly e a nunca mais colaborar com ele. Os comentários da cantora, divulgados em uma longa publicação no Instagram e no Twitter na noite de quarta-feira (9), surgem após diversas mulheres acusarem Kelly de assédio sexual, algumas vezes contra menores de idade, em um novo documentário.
Gaga disse acreditar nas mulheres e ter achado o documentário “absolutamente horripilante”. “Apoio essas mulheres 1000%, acredito nelas e sei que elas estão sofrendo e com dor, e sinto fortemente que as vozes delas precisam ser ouvidas e levadas a sério”, escreveu a cantora. Em 2013, Gaga lançou o dueto 'Do what u want (with my body)' [Faça o que você quiser (com meu corpo)] com Kelly.
DESCULPAS 'Pretendo remover a música do iTunes e de outras plataformas de streaming e não trabalharei mais com ele', declarou ela. 'Peço desculpas, tanto pelo meu mau julgamento quando mais nova e por não ter me pronunciado mais cedo. Como uma vítima de abuso sexual, fiz a música e o vídeo em um momento sombrio da minha vida e minha intenção foi criar algo extremamente desafiador e provocativo, porque estava com raiva e não tinha processado ainda o trauma que ocorreu na minha vida', comentou a cantora.
Kelly, cantor e produtor de 52 anos, mais conhecido pelo sucesso 'I believe I can fly', tem repetidamente negado as acusações de abuso, incluindo as presentes no novo documentário. Em 2008, o cantor vencedor do Grammy foi julgado e absolvido em um caso por pornografia infantil em Chicago. O advogado de Kelly não respondeu aos pedidos da agência Reuters por comentários sobre o documentário de seis horas Surviving R.Kelly (Sobrevivendo a R. Kelly), transmitido na semana passada pelo canal Lifetime.
A produção mostra entrevistas com diversas mulheres que acusam o cantor de abuso sexual, psicológico e físico, assim como entrevistas com alguns de seus ex-empresários e produtores. Na terça-feira (8), uma procuradora de Chicago pediu que todas as vítimas que alegam ter sofrido abuso de Kelly se apresentem para que as acusações possam ser investigadas.
“Não há nada que possa ser feito para investigar essas alegações sem a cooperação tanto das vítimas como de testemunhas. Nós não podemos buscar a justiça sem vocês”, afirmou a procuradora do condado de Cook, Kim Foxx. (Agência Estado)
saiba mais
Premiada no Globo de Ouro, 'O assassinato de Gianni Versace' chega à Netflix
Blocos que não conseguiram financiamento da PBH saem em busca de recursos
Na trama sueca 'A esposa', olhar de Glenn Close é protagonista sutil
'Isso non ecziste': relembre os embates de padre Quevedo na TV
Indonésia censura cena de beijo de 'Aquaman', segundo fãs do filme
DESCULPAS 'Pretendo remover a música do iTunes e de outras plataformas de streaming e não trabalharei mais com ele', declarou ela. 'Peço desculpas, tanto pelo meu mau julgamento quando mais nova e por não ter me pronunciado mais cedo. Como uma vítima de abuso sexual, fiz a música e o vídeo em um momento sombrio da minha vida e minha intenção foi criar algo extremamente desafiador e provocativo, porque estava com raiva e não tinha processado ainda o trauma que ocorreu na minha vida', comentou a cantora.
Kelly, cantor e produtor de 52 anos, mais conhecido pelo sucesso 'I believe I can fly', tem repetidamente negado as acusações de abuso, incluindo as presentes no novo documentário. Em 2008, o cantor vencedor do Grammy foi julgado e absolvido em um caso por pornografia infantil em Chicago. O advogado de Kelly não respondeu aos pedidos da agência Reuters por comentários sobre o documentário de seis horas Surviving R.Kelly (Sobrevivendo a R. Kelly), transmitido na semana passada pelo canal Lifetime.
A produção mostra entrevistas com diversas mulheres que acusam o cantor de abuso sexual, psicológico e físico, assim como entrevistas com alguns de seus ex-empresários e produtores. Na terça-feira (8), uma procuradora de Chicago pediu que todas as vítimas que alegam ter sofrido abuso de Kelly se apresentem para que as acusações possam ser investigadas.
“Não há nada que possa ser feito para investigar essas alegações sem a cooperação tanto das vítimas como de testemunhas. Nós não podemos buscar a justiça sem vocês”, afirmou a procuradora do condado de Cook, Kim Foxx. (Agência Estado)