O cinema perdeu uma pioneira: a atriz e diretora Penny Marshall, primeira mulher a arrecadar mais de US$ 100 milhões com um filme. Ela morreu de diabetes, aos 75 anos, em Los Angeles.
Penny dirigiu os longas Quero ser grande (1998) e Tempo de despertar (1990), um dos maiores sucessos da carreira do ator Robin Williams (1951-2014). Antes disso, ficou conhecida como atriz por sua participação na série Laverne & Shirley, na década de 1970.
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Quero ser grande projetou Tom Hanks mundialmente, rendendo a ele uma indicação ao Oscar. Depois de chamar a atenção nesse longa, ele atuou em mais de 60 filmes e ganhou dois Oscar (por sua atuação em Filadelfia e Forrest Gump). O astro se despediu dela com as seguintes palavras: “Adeus, Penny. Cara, nós rimos muito! Quem dera ainda pudéssemos. Te amo. Hanx.”
SORTE
Madonna afirmou que Penny abriu caminho para as mulheres em Hollywood.
“Que sorte a minha ter trabalhado com você, Penny Marshall”, postou a estrela no Instagram. A cineasta americana dirigiu também Geena Davis, Robert De Niro, Robin Williams, Whoopi Goldberg, Denzel Washington e Whitney Houston.
Penny deu a Mark Wahlberg seu primeiro papel no cinema, em Um novo homem (1994), comédia romântica protagonizada por Danny De Vitto. Nas redes sociais, Wahlberg e De Vitto se despediram da diretora, assim como James Woods, Bette Midler, Billy Crystal, Viola Davis e Reese Witherspoon.
A cineasta e atriz fazia parte de uma família de artistas. Era filha de Tony Marshall (1934-2016), produtor de cinema, e de Marjorie Marshall, professora de sapateado, e irmã de Garry Marshall, que dirigiu Uma linda mulher e O diário da princesa. Foi casada com o diretor Rob Reiner.
A família Marshall se disse “desconsolada” e descreveu Penny como “uma pessoa que amava os esportes, brincava com todos e bebia leite e Pepsi ao mesmo tempo.”
"Penny abriu caminho para as mulheres em Hollywood”, Madonna, atriz e cantora.