Vinte bailarinas e bailarinos que trabalharam com o coreógrafo belga Jan Fabre alegaram na quinta-feira, 13, que sofreram humilhações e abusos sexuais, em uma denúncia na linha do movimento #Metoo.
Fabre, que nasceu em Antuérpia em dezembro de 1958, é um dos artistas mais famosos e controversos da Europa, conhecido por sua arte da provocação em seus espetáculos, que abordam abertamente a sexualidade.
Em uma carta na revista de arte rekto:verso, antigos funcionários descreveram um ambiente de trabalho tóxico, onde a "humilhação era [seu] pão de todo dia" na companhia Troubleyn.
A Auditoria Trabalhista de Antuérpia, vinculada à procuradoria especializada em conflitos trabalhista, abriu uma investigação "sobre possíveis atos de violência, assédio e abuso sexual no local de trabalho", explicou um porta-voz à rede de televisão VRT.
A carta dos trabalhadores aponta vários atos de humilhação e intimidação sexual, incluindo sessões fotográficas "semi-secretas", nas quais ele oferecia a artistas dinheiro e drogas para que se "sentissem mais livres".
Os intérpretes que rejeitaram a "aproximação" sexual do coreógrafo viram seus papéis limitados e receberam uma dose especial de humilhação ou manipulação, segundo a carta.
Fabre também foi acusado de humilhar as mulheres durante os ensaios com "críticas dolorosas e frequentemente abertamente machistas" sobre seus corpos.
Oito dos artistas assinam a denúncia pública com nome e sobrenome, enquanto o restante dos que assinaram o fizeram mantendo o anonimato.
Os signatários, que explicam que as tentativas de diálogo com o coreógrafo nunca deram frutos, expressaram seu incômodo em um encontro com o artista, no qual ele afirmou que nunca viu problemas em seu comportamento sexual.
A revista rekto:verso ofereceu a Fabre a possibilidade de resposta, e ele rejeitou as acusações.
"Não obrigamos ninguém a fazer coisas que tanto uns como outros consideram acima de seus limites", escreveu.
Fabre é membro da chamada Onda belga que cativou a cena artística europeia nos anos 80 com peças vanguardistas de obras originais e clássicas.
Fabre, que nasceu em Antuérpia em dezembro de 1958, é um dos artistas mais famosos e controversos da Europa, conhecido por sua arte da provocação em seus espetáculos, que abordam abertamente a sexualidade.
Em uma carta na revista de arte rekto:verso, antigos funcionários descreveram um ambiente de trabalho tóxico, onde a "humilhação era [seu] pão de todo dia" na companhia Troubleyn.
A Auditoria Trabalhista de Antuérpia, vinculada à procuradoria especializada em conflitos trabalhista, abriu uma investigação "sobre possíveis atos de violência, assédio e abuso sexual no local de trabalho", explicou um porta-voz à rede de televisão VRT.
A carta dos trabalhadores aponta vários atos de humilhação e intimidação sexual, incluindo sessões fotográficas "semi-secretas", nas quais ele oferecia a artistas dinheiro e drogas para que se "sentissem mais livres".
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Oito dos artistas assinam a denúncia pública com nome e sobrenome, enquanto o restante dos que assinaram o fizeram mantendo o anonimato.
Os signatários, que explicam que as tentativas de diálogo com o coreógrafo nunca deram frutos, expressaram seu incômodo em um encontro com o artista, no qual ele afirmou que nunca viu problemas em seu comportamento sexual.
A revista rekto:verso ofereceu a Fabre a possibilidade de resposta, e ele rejeitou as acusações.
"Não obrigamos ninguém a fazer coisas que tanto uns como outros consideram acima de seus limites", escreveu.
Fabre é membro da chamada Onda belga que cativou a cena artística europeia nos anos 80 com peças vanguardistas de obras originais e clássicas.