A família de Steve McQueen empreendeu ações judiciais contra a companhia italiana Ferrari, que acusa de ter utilizado indevidamente o nome do ator americano para promover um de seus modelos de automóvel.
Para celebrar seu septuagésimo aniversário (1947-2017), a empresa italiana lançou uma série especial relacionada com modelos ou personalidades icônicas associadas à marca.
Lançada em 2016, a linha incluía um modelo chamado "The McQueen", inspirado em uma Berlinetta Lusso 250 GT, modelo do qual o ator possuía um exemplar.
No documento da ações, consultado nesta quarta-feira pela AFP, a família afirma que nunca autorizou a Ferrari a usar o nome de Steve McQueen, que morreu prematuramente em 1980, aos 50 anos.
Ao usar indevidamente o nome do ator, a fabricante italiana de automóveis "conseguiu um volume de negócios e lucros significativos", afirma o documento apresentado nesta segunda-feira em um tribunal de Los Angeles.
Depois do lançamento, a Ferrari mudou o nome do modelo, que já não se chama "The McQueen" e sim "The Actor", mas a família argumenta que a empresa continua se referindo ao intérprete na descrição do automóvel.
A família McQueen pede à corte que ordene à Ferrari que deixe de usar o nome do ator e apresente o volume de vendas e os lucros gerados pelos modelos em que o nome e a imagem do ator foram usadas.
Além disso, a família pede o pagamento do total desses lucros, além de danos morais, na quantia de pelo menos 3 milhões de dólares.
Leia Mais
Wesley Safadão chora e fala sobre polêmico processo de revisão de pensão Netflix enfrenta processo legal após estreia de série indianaGene Simmons faz acordo com jornalista que o processou por assédio sexual Iron Maiden faz acordo para encerrar processo de plágio de 'Hallowed by thy name'Corpo de Dalí retorna a museu após processo de paternidadeDefensoria Pública pede processo contra Ratinho por vídeo sobre 'exagero de viado' na TVHarvey Weinstein é alvo de novo processo por ataque sexualNicole Kidman e Charlize Theron em filme sobre assédio na Fox News
Nicole Kidman e Charlize Theron vão protagonizar um filme sobre "as mulheres da Fox News" que sofreram assédio sexual por parte do fundador e presidente da rede, Roger Ailes, confirmou nesta quarta-feira (1) a emissora à AFP.
O estúdio Annapurna contratou a atriz australiana Nicole Kidman para interpretar a ex-Miss America e badalada apresentadora Gretchen Carlson, uma precursora do movimento #MeToo, que estudou em Stanford e Oxford, e acabou denunciando e processando Ailes.
"Espero que a história real seja retratada. A coisa mais importante é que agora há muito mais mulheres com credibilidade e que elas ganharam voz", tuitou Carlson em um comentário sobre o link de um artigo da revista Variety comentando o papel de Kidman.
Segundo a revista, a atriz sul-africana Charlize Theron vai interpretar a jornalista Megyn Kelly, famosa por enfrentar Donald Trump na campanha presidencial de 2016 e denunciar os abusos de Ailes. Ela agora apresenta um programa na concorrente NBC.
A estrela em ascensão australiana, Margot Robbie, está em negociações para interpretar uma produtora associada da Fox, segundo o site Hollywood Reporter.
O filme, que ainda não tem título, será dirigido por Jay Roach, com roteiro de Charles Randolph (ganhador de um Oscar em 2015 por "A Grande Aposta", sobre a bolha imobiliária que provocou a crise do 'subprime' de 2008).
Ailes, falecido no ano passado aos 77 anos, foi forçado a renunciar a presidência da Fox News em 2016, após várias denúncias de assédio sexual contra ele.
Veterano da mídia, ex-consultor informal de influentes políticos do Partido Republicano, Ailes era muito próximo do atual dono do canal e do conglomerado de mídia News Corp, Rupert Murdoch.
Mas caiu em desgraça quando 26 mulheres da rede Fox News denunciaram terem sido vítimas de assédio sexual de parte dele.
.