O artista plástico Antonio Dias, de 74 anos, morreu na tarde desta quarta-feira, 1/8, no Rio de Janeiro. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul da capital carioca, desde domingo, por conta de complicações de um tumor no cérebro. O velório será na Capela 7 do Memorial do Carmo, no Bairro Caju, e o corpo será cremado.
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O paraibano se mudou para o Rio de Janeiro aos 14 anos e aos 21, ganhou o prêmio da Bienal em Paris. Em 1965, o artista foi para a Europa com uma bolsa de estudos de pintura que recebeu como prêmio e ficou em Paris até 1964. Depois viveu em Milão, Nova York e Berlim.
Antonio Dias aprendeu com o avô as técnicas de desenho e estudou com Oswaldo Goeldi (1895 - 1961) no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes. Fez aulas de técnicas de produção de papel, foi professor da Sommerakademie für bildende Kunst, em Salzburg (Áustria) e da Staatliche Akademie der bildenden Künste, em Karlsruhe (Alemanha). Além disso, participou da Bienal de Veneza, em 1978 e da Bienal de São Paulo em 1981.
Antonio Dias deixa duas filhas: Nina Dias, do casamento com a crítica Ligia Canongia, e Rara Dias, do casamento com a artista Iole de Freitas.