Belo Horizonte terá cerca de 3,6 milhões de foliões no período oficial do carnaval 2018, de 27 de janeiro a 18 de fevereiro. Essa estimativa feita pela Belotur aponta crescimento de 20% em relação ao público do ano passado. Com o aumento no número de foliões, os trajetos devem ser repensados e cinco blocos organizaram liga independente para que possam ter voz ativa frente aos órgãos públicos e patrocinadores e oferecer melhor estrutura ao público.
A liga permite que os blocos compartilhem, por exemplo, o mesmo trio elétrico, que deve vir com dimensões maiores do que as do ano passado. Unidos do Samba Queixinho, Então, Brilha!, Me Beija que Sou Pagodeiro, Chama o Síndico, Havayanas Usadas e Sagrada Profana estarão juntos para pensar o carnaval de 2018. Os blocos formam uma liga informal. “O princípio é a amizade. Resolvemos nos reunir para discutir questões de logística. Temos afinidade de pensamentos, então pensamos que seria uma maneira de nos ajudar internamente”, afirma o músico Matheus Brant, um dos idealizadores do Me Beija.. Em 2016, os blocos afros criaram a Associação de Blocos Afros de Minas Gerais (Abrafo-MG).
Os foliões podem se preparar para a maratona. A Belotur cadastrou 480 blocos e haverá 550 cortejos. Um dos cortejos de pré-carnaval mais esperados é o do Me Beija que Sou Pagodeiro, que sai, tradicionalmente, no domingo anterior ao carnaval, no Gutierrez, na Região Oeste. O bloco é um dos que estuda a mudança do trajeto. Está sendo discutida com a BHTrans e Belotur a possibilidade de o bloco sair na Avenida Amazonas, que fica próxima ao bairro. “É uma avenida pouco aproveitada pelo carnaval e outros eventos. A ideia é levar o cortejo para lá, que fica próximo ao bairro. A proposta é humanizar avenidas e ruas que ficaram largadas esteticamente, voltadas ao uso de automóveis e veículos”, pontua Matheus.
Ele destaca que o carnaval da capital tem como essência vitalizar os espaços públicos da cidade. Por essa razão, mais do que alterar o trajeto para uma avenida mais larga e ampla, Matheus acredita que a mudança no local do cortejo pode dar cara nova à avenida. A exemplo do Circuito Urbano de Arte (Cura.Art), que convidou artistas para pintar seis murais nas empenas de edifícios na região central, o bloco pensa em fazer convocação semelhante para realizar intervenções com dimensões menores ao longo do percurso a ser feito na Avenida Amazonas. “O cortejo ocorre apenas um dia por ano, um domingo. Como a via é mais ampla, dá mais segurança e temos vias de escape mais fáceis”, destaca Matheus.
O Havayanas Usadas poderá mudar o trajeto, mas o possível local não foi adiantado pelos organizadores. O bloco deve guardar surpresa para onde será o segundo desfile, mas adianta que o trajeto está sendo reavaliado com a Belotur. “A Petrolina afunila demais”, disse Heleno Augusto, fundador da agremiação, em relação à avenida no Bairro Horto, onde o Havayanas fez a estreia no carnaval de BH. Heleno Augusto acredita que a formação da liga consolida a atuação dos blocos. “Fortalece nosso discurso junto aos órgãos públicos e patrocinadores. Quando você tem um conjunto falando, você tem mais força para buscar melhorias para o carnaval”, diz.
Na avaliação do músico, a festa caminha para algo mais estruturado em relação aos anos anteriores. Heleno destaca que os blocos estão testando a quantidade de ritmistas de modo que a bateria não atravesse os cantores. “Estamos tentando chegar em número razoável. Tudo é teste. Reduzimos para um número que vai equalizar o som do carro com o que estão tocando”, diz. Também estão acordando para desfilar com um trio elétrico maior.
Entre os maiores blocos da cidade, o Baiana Ozadas levou para o cortejo do ano passado cerca de 500 mil pessoas. Para o desfile de 2018, terá como tema Pinte no CarnaBrown, homenageando o músico Carlinhos Brown, que completa 40 anos de carreira. Há especulações sobre a vinda do cantor baiano, mas, de acordo com Geo Cardoso, um dos coordenadores do bloco, não tem como Carlinhos participar do desfile na segunda-feira de carnaval devido aos compromissos com o carnaval de Salvador.
A liga permite que os blocos compartilhem, por exemplo, o mesmo trio elétrico, que deve vir com dimensões maiores do que as do ano passado. Unidos do Samba Queixinho, Então, Brilha!, Me Beija que Sou Pagodeiro, Chama o Síndico, Havayanas Usadas e Sagrada Profana estarão juntos para pensar o carnaval de 2018. Os blocos formam uma liga informal. “O princípio é a amizade. Resolvemos nos reunir para discutir questões de logística. Temos afinidade de pensamentos, então pensamos que seria uma maneira de nos ajudar internamente”, afirma o músico Matheus Brant, um dos idealizadores do Me Beija.. Em 2016, os blocos afros criaram a Associação de Blocos Afros de Minas Gerais (Abrafo-MG).
Os foliões podem se preparar para a maratona. A Belotur cadastrou 480 blocos e haverá 550 cortejos. Um dos cortejos de pré-carnaval mais esperados é o do Me Beija que Sou Pagodeiro, que sai, tradicionalmente, no domingo anterior ao carnaval, no Gutierrez, na Região Oeste. O bloco é um dos que estuda a mudança do trajeto. Está sendo discutida com a BHTrans e Belotur a possibilidade de o bloco sair na Avenida Amazonas, que fica próxima ao bairro. “É uma avenida pouco aproveitada pelo carnaval e outros eventos. A ideia é levar o cortejo para lá, que fica próximo ao bairro. A proposta é humanizar avenidas e ruas que ficaram largadas esteticamente, voltadas ao uso de automóveis e veículos”, pontua Matheus.
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O Havayanas Usadas poderá mudar o trajeto, mas o possível local não foi adiantado pelos organizadores. O bloco deve guardar surpresa para onde será o segundo desfile, mas adianta que o trajeto está sendo reavaliado com a Belotur. “A Petrolina afunila demais”, disse Heleno Augusto, fundador da agremiação, em relação à avenida no Bairro Horto, onde o Havayanas fez a estreia no carnaval de BH. Heleno Augusto acredita que a formação da liga consolida a atuação dos blocos. “Fortalece nosso discurso junto aos órgãos públicos e patrocinadores. Quando você tem um conjunto falando, você tem mais força para buscar melhorias para o carnaval”, diz.
Na avaliação do músico, a festa caminha para algo mais estruturado em relação aos anos anteriores. Heleno destaca que os blocos estão testando a quantidade de ritmistas de modo que a bateria não atravesse os cantores. “Estamos tentando chegar em número razoável. Tudo é teste. Reduzimos para um número que vai equalizar o som do carro com o que estão tocando”, diz. Também estão acordando para desfilar com um trio elétrico maior.
Entre os maiores blocos da cidade, o Baiana Ozadas levou para o cortejo do ano passado cerca de 500 mil pessoas. Para o desfile de 2018, terá como tema Pinte no CarnaBrown, homenageando o músico Carlinhos Brown, que completa 40 anos de carreira. Há especulações sobre a vinda do cantor baiano, mas, de acordo com Geo Cardoso, um dos coordenadores do bloco, não tem como Carlinhos participar do desfile na segunda-feira de carnaval devido aos compromissos com o carnaval de Salvador.