O escritor Carlos Heitor Cony morreu na noite de sexta-feira, 5, de falência múltipla de órgãos, deixando vasta produção de romances, contos e crônicas do autor ao longo de sua carreira. Escritores, amigos e artistas lamentaram a morte do autor. Leia alguns depoimentos:
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Carlos Heitor Cony morre aos 91 anos no RioMorre mulher da autora de 'Comer, rezar e amar'Semifinalista do The Voice Kids sofre acidente de carro com a famíliaFerramentas de autopublicação permitem ao escritor lançar livros sem depender do aval das editoras tradicionais"Primeiro que eu gostava muito dele como amigo. E, para a minha geração, ele foi um jornalista e escritor muito importante.
"Eu lamento muito, gostava da obra e dele pessoalmente. O bom é que ele foi ativo até o final. Um intelectual rigoroso que vai fazer muita falta". - Luis Fernando Verissimo.
"Para a minha geração, criada nuns restos de beletrismo, Cony foi, com O Ventre, romance de estreia, a revelação de uma saudável literatura de maus modos. Depois, o jornalista que se opôs de bate-pronto ao golpe.
"Ele conjugava humanismo com uma sólida formação intelectual. Também tinha uma sólida formação teólogica, mas se dizia incrédulo. Eu acho que ele tinha uma certa 'nostalgia de Deus'. Mas tem uma história que eu gostaria de contar. Nós conversavamos muito sobre cachorros. Ele tinha uma paixão por uma cadelinha que se chamava Mila. Cony dizia: "Nunca amei tanto como amei minha Mila.