"Minutos antes de ir ao ar num vivo durante a cobertura das eleições americanas do ano passado, alguém na rua dispara a buzina e, Waack, contrariado, faz comentários, ao que tudo indica, de cunho racista. Waack afirma não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação", diz o comunicado oficial emitido pela empresa e lido, ao vivo, por Renata Lo Prete na TV.
O canal Globonews cancelou temporariamente o programa Painel, comandado por Waack, que também teve palestras desmarcadas em decorrência da repercussão negativa do vídeo. Quem gravou o momento foi Diego Rocha Pereira, de 28 anos, ex-operador de VT da Globo. Ele enviou o arquivo para Robson Cordeiro Ramos, de 29, que divulgou o material em um grupo de líderes do movimento negro na internet.
"Tudo aconteceu enquanto a produção estava colocando o microfone nele. Eu ainda voltei as imagens para ter certeza, não estava acreditando que ele teria falado aquilo. Fiquei tão revoltado que filmei com meu celular", contou Diego em entrevista à Jovem pan. "Mas não foi premeditado essa repercussão, a ideia era mostrar para os amigos que um jornalista influente como ele também poderia ser racista", completou ele.