A nova campanha publicitária da grife Yves Saint Laurent, em que as modelos são retratadas em poses com pernas cruzadas, foi considerada degradante e gerou uma onda de reclamações na França na segunda-feira, 6.
Dois anúncios que podem ser vistos nas ruas de Paris durante a Semana de Moda. Em um deles, uma jovem mulher com um casaco de pele, meia arrastão e salto alto sobre rodas aparece com as pernas abertas. No outro, a modelo, vestindo com um body e outro sapato que imita patins, se inclina sobre um banco, evocando uma posição considerada explicitamente sexual.
A frase "#YSL retire sua publicidade degradante" repercutiu nas redes sociais. O órgão francês que regulamenta a publicidade alegou ter recebido cinquenta queixas de "imagens degradantes, mulheres-objeto e até mesmo incitação ao estupro".
As autoridades anunciaram que vão tomar medidas sobre o assunto até sexta-feira, 10. O diretor da Autoridade Reguladora Profissional de Publicidade, Stéphane Martin, disse que a Yves Saint Laurent claramente violou as regras. "Eu não acho que as clientes da marca querem ser associadas a essas imagens". A entidade proíbe representações degradantes e humilhantes.
A associação feminista francesa "Osez ele feminisme" pediu a retirada dos anúncios. "Isso tem todos os elementos de uma publicidade sexista. Hipersexualização, conversão da mulher na imagem de objeto de submissão. Simbolicamente é muito violenta", disse a porta-voz Raphaelle Remy-Leleu.
Dois anúncios que podem ser vistos nas ruas de Paris durante a Semana de Moda. Em um deles, uma jovem mulher com um casaco de pele, meia arrastão e salto alto sobre rodas aparece com as pernas abertas. No outro, a modelo, vestindo com um body e outro sapato que imita patins, se inclina sobre um banco, evocando uma posição considerada explicitamente sexual.
A frase "#YSL retire sua publicidade degradante" repercutiu nas redes sociais. O órgão francês que regulamenta a publicidade alegou ter recebido cinquenta queixas de "imagens degradantes, mulheres-objeto e até mesmo incitação ao estupro".
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A associação feminista francesa "Osez ele feminisme" pediu a retirada dos anúncios. "Isso tem todos os elementos de uma publicidade sexista. Hipersexualização, conversão da mulher na imagem de objeto de submissão. Simbolicamente é muito violenta", disse a porta-voz Raphaelle Remy-Leleu.