PewDiePie, nome artístico do sueco Feliz Kjellberg, de 27 anos, concordou que o conteúdo dos vídeos era ofensino, mas afirmou não ter apoiado "nenhum tipo de atitude de ódio".
O youtuber era, desde 2012, um dos contratados da Maker Studios, empresa comprada pela Disney em 2014 que promove, produz e distribui vídeos de youtubers famosos.
O contrato firmado com a empresa dava independência editorial para PewDiePie. No entanto, a companhia afirmou, em comunicado, que "apesar de Kjellberg ter conquistado fãs sendo provocador e irreverente, ele claramente foi longe demais neste caso".
Até o momento, o material não foi removido do canal do youtuber.
Em um dos vídeos é possível visualizar dois indianos segurando um cartaz em que se lê "Morte a todos os judeus". No outro, um homem vestido como Jesus Cristo dizia que "Hitler não havia feito nada de errado". No ano passado, PewDiePie, que teria faturado US$14,5 milhões em 2016, teve sua conta no Twitter suspensa temporariamente após fazer piadas com o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Ísis).