Os famosos autorretratos do século 21, as selfies, nem sempre são uma demonstração apenas do narcisismo, afirma um estudo publicado na revista Visual Communication Quarterly.
As fotos pessoais que giram nas redes sociais, não tem distinção de gênero, idade, raça ou religião. Mas, isso não faz com que elas tenham o mesmo objetivo. Por meio de entrevistas, os estudiosos classificaram três tipos de adeptos as selfies: os comunicadores, os autobiógrafos e os promoters de si mesmo.
Os comunicadores usam as selfies principalmente para se envolver com amigos, familiares ou conhecidos durante uma conversa.
Geralmente, eles usam como forma de iniciar um debate sobre escolhas e ações e para encorajar os outros a realizarem algum ato cívico. Como fez, por exemplo, a atriz norte-americana Anne Hathaway publicando no Instagram uma selfie após votar nas eleições presidenciais com a legenda ''Eu votei''.
Já os autobiógrafos usam as selfies como instrumento para registrar os eventos de suas vidas e conservar momentos importantes. Mas não procuram, necessariamente, um feedback do público, como fazem os comunicadores. Um exemplo é o astronauta da Nasa, Scott Kelley, que após um ano retornou à Terra e publicou uma selfie no espaço junto com outros registros da viagem.
E por fim, existe quem tira selfies para sua autopublicidade - esses são, na realidade, o menor dos três grupos. ''São as pessoas que amam documentar a sua própria vida'', disse Harper Anderson, doutor da pesquisa, ''mas, quando a compartilham, buscam se apresentar de modo sempre positivo''. Um exemplo desta categoria é a cantora e 'rainha' do Instagram, Taylor Swift.