Está sendo velado desde o começo da manhã, o corpo da atriz e modelo Elke Maravilha, que morreu, ontem, aos 71 anos, no Rio de Janeiro, após ficar internada por um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras.
Elke tratava uma úlcera e chegou a ser submetida a uma cirurgia, mas parou de responder ao tratamento.
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A roupa que Elke será enterrada é a mesma que ela usou no espetáculo "Elke canta e conta", que, segundo seu irmão Frederico Grunupp, ela gostava muito e foi confeccionada pelo estilista Breno Bealt, natural de São João Del Rey (MG).
O enterro está marcado para às 17h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul carioca.
TRAJETÓRIA
Nascida na Rússia em 22 de fevereiro de 1945, Elke Georgievna Grunnupp mudou-se para o Brasil ainda criança e naturalizou-se brasileira. Foi modelo, atriz, apresentadora e alcançou fama nacional ao participar como jurada de programas de calouros de Chacrinha e Silvio Santos.
Elke participou de diversas produções na TV e no cinema e chegou a ter seu próprio programa, o "Programa Elke Maravilha", entre 1993 e 1996. Atuou em tramas como a minissérie "Memórias de um Gigolô", da Globo, em 1986 - na pele da inesquecível dona de bordel Madame Iara -, "Pecado Capital", de 1998, e "Caminho das Índias", em 2009, entre outras.
No cinema, se destacou em produções como "Xica da Silva", de 1976, "Pixote: A Lei do Mais Fraco", de 1981, "Meu Passado me condena 2", de 2013, e mais recentemente "Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina", lançado este ano.
Um dos seus últimos trabalhos na televisão foi uma participação no quadro "O Grande Plano", do Fantástico, ao lado de Vilma Nasciment