- Foto: Ana Slika/Divulgação
Foram uma surpresa e tanto para Nair Lucas as homenagens de Miguel Falabella, sábado, na comemoração de seus 90 anos. “Mamãe, você se lembra de que o Miguel disse que te levaria a um show? Pois é. Ele está aqui!”, disse Bethy Lagardère, uma das filhas da aniversariante, anunciando a presença não só do ator, mas também dos cantores Márcio Gomes (que, recentemente, acompanhou Ângela Maria em BH), Alessandra Verney e Gottsha. Sob aplausos, Nair foi até o palco, onde Miguel, visivelmente emocionado, cantou Que reste-t-il de nos amour.

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Nair Pimenta Lucas na comemoração de seus 90 anos ao lado da filha, Bethy Lagardère, que organizou a festa - Foto: Ana Slika/Divulgação
Depois do sucesso de Charles Trenet, Miguel anunciou: “Não acabou não. Reuni alguns amigos para celebrar os 90 anos da Nair”. Márcio Gomes continuou o concerto de voz e piano com Fascinação, Noche de ronda, Carlos gardel e Granada; Alessandra Verney interpretou Canção de amor, Ouça e Tango pra Tereza. Ela e Márcio emocionaram os convidados com Ave-maria no morro. Abraçada com a mãe, Bethy fazia coro em frente ao palco. Gottsha arrasou em Night and day, Non, Je ne regrette rien e, com Márcio Gomes, Hino ao amor. A performance foi encerrada com o clássico Se todos fossem iguais a você. Na hora do Parabéns surgiram nove bolos de Isabella Suplicy.

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Miguel Falabella e Denise Magalhães - Foto: Ana Slika/Divulgação
Em seu poema, Miguel Falabella enalteceu as qualidades da aniversariante: “Das Minas Gerais o belo horizonte/ Colore com teu nome o firmamento/ Estrela da manhã, formosa fronte!/ Nair eu te dedico este momento!/ Teu nome é quase um verbo sussurrado/ E as rimas são profusas e sinceras/ Nair é um sorriso abençoado/ Do alto de noventa primaveras./ E a dama a quem dedico esta homenagem/ Manteve o corpo são e a mente sã/ Ainda que tão longa esta viagem/ Com porte de rainha ou de sultana!/ Teus filhos são a prova amorosa/ De teu valor!/ E o vasto fundamento/ Que semeaste, pródiga e frondosa,/ São bases de um profundo sentimento./ E as palavras que a ti dedico/ Que se repitam pela eternidade/ Que qualquer sonho – seja pobre ou rico/ Seja também sonho de liberdade!/ E aqui encerro a maltraçada linha/ Não quero cansá-la ao me repetir/ Pois o teu nome é nome de rainha:/ Nair! Nair! Nair”.

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