Seguindo o caminho oposto ao de nomes como Wagner Moura, um grupo de artistas tem apoiado o afastamento de Dilma Rousseff da presidência e minimizado o fim do Ministério da Cultura. "Ressalto que o Ministério da Cultura detinha uma das menores participações em verba. Concomitantemente, na sociedade, havia praticamente um consenso de que existia um número exorbitante de ministérios. Hoje, berra-se pedindo o oposto", escreveu Malvino Salvador, no Instagram.
Desde que o fim do MinC foi anunciado pelo presidente interino Michel Temer, vários representantes da classe artística têm emitido opiniões. "Entendo a importância do Ministério da Cultura (...). Ao mesmo tempo enxergo que mais vale a participação de uma classe junto aos órgãos competentes do que especificamente haver um ministério exclusivo para atender às demandas", disse Malvino Salvador, em texto compartilhado pelo ator Márcio Garcia.
Entre os que minimizaram a extinção do ministério, está o ex-Casseta Marcelo Madureira. "Estou iniciando um novo negócio com as minhas economias e o dinheiro de investidores privados que confiam no meu trabalho (...). As atividades culturais que realmente necessitam de apoio do Estado são aquelas que comprovadamente se mostram incapazes de se autossustentar: as orquestras sinfônicas, os museus, as manifestações folclóricas, o artesanato. Artistas consagrados precisam de dinheiro público? Será que não conseguem viver dos seus admiradores?", disse.
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Entre os que minimizaram a extinção do ministério, está o ex-Casseta Marcelo Madureira. "Estou iniciando um novo negócio com as minhas economias e o dinheiro de investidores privados que confiam no meu trabalho (...). As atividades culturais que realmente necessitam de apoio do Estado são aquelas que comprovadamente se mostram incapazes de se autossustentar: as orquestras sinfônicas, os museus, as manifestações folclóricas, o artesanato. Artistas consagrados precisam de dinheiro público? Será que não conseguem viver dos seus admiradores?", disse.