Ter uma banqueta no palco não significa, necessariamente, que ela será usada para sentar. O mesmo vale para cadeiras, cordas e ganchos. O objetivo do novo trabalho da Cia. Suspensa é justamente subverter o sentido das coisas, usando o corpo dos bailarinos como instrumento capaz de gerar novos significados. Assim é o espetáculo Contaminação como processo de construção do movimento: Margem.
“Tentamos evidenciar o processo de mútua transformação entre corpo e objeto”, explica Lourenço Marques. Segundo ele, o espetáculo contesta a ideia de que o homem domina a natureza e todos os objetos existem em função de seus desejos e necessidades. O corpo está a serviço da materialidade, sintetiza o bailarino e performer.
Dança e artes plásticas são as linguagens mais evidenciadas pela montagem, que contou com a colaboração do artista plástico Pablo Lobato. Se o que está em jogo é a fronteira entre corpo e objeto, a mistura de sentidos contamina outros elementos do projeto. A trilha sonora de Felipe José contempla o potencial sonoro e a plasticidade de cada objeto em cena. Da mesma forma, figurino e iluminação, criados coletivamente, exploram as características dos materiais utilizados.
Formada por Lourenço Martins Marques, Patricia Manata e Roberta Manata, a Suspensa foi criada há 15 anos, investindo nas fronteiras – bem tênues – entre as linguagens do circo, dança e performance. O grupo busca diferentes pontos de vista sobre o corpo em contato com estas expressões artísticas.
CIA. SUSPENSA
Espetáculo Contaminação como processo de construção do movimento: Margem. Estreia hoje. Turnê até 22 de maio. Às sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 19h. Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes. Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
“Tentamos evidenciar o processo de mútua transformação entre corpo e objeto”, explica Lourenço Marques. Segundo ele, o espetáculo contesta a ideia de que o homem domina a natureza e todos os objetos existem em função de seus desejos e necessidades. O corpo está a serviço da materialidade, sintetiza o bailarino e performer.
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Formada por Lourenço Martins Marques, Patricia Manata e Roberta Manata, a Suspensa foi criada há 15 anos, investindo nas fronteiras – bem tênues – entre as linguagens do circo, dança e performance. O grupo busca diferentes pontos de vista sobre o corpo em contato com estas expressões artísticas.
CIA. SUSPENSA
Espetáculo Contaminação como processo de construção do movimento: Margem. Estreia hoje. Turnê até 22 de maio. Às sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 19h. Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes. Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).